William e Kate da Inglaterra podem passar uma imagem de pais modernos, mas o protocolo em torno do nascimento de seu terceiro filho, que veio ao mundo nesta segunda-feira (23), obedece a tradições ancestrais.

– Houve uma época em que o ministro de Interior tinha que assistir ao nascimento do bebê real para garantir sua legitimidade. Essa tradição foi abandonada em 1936, após o nascimento da princesa Alexandra, prima da rainha Elizabeth II.

Já William acompanhou o parto, como fez com seus dois primeiros filhos, e como fizeram antes o príncipe Charles (sei pai), ou Albert, marido da rainha Victoria.

– A rainha, o primeiro círculo da família real e os pais de Kate foram imediatamente informados.

– Em seguida, os súditos de Sua Majestade ficaram sabendo da notícia por meio de uma mensagem publicada no Twitter, de um comunicado à imprensa, e com a proclamação assinada pelos médicos reais e exposta em Buckingham.

– Para celebrar a boa notícia, são disparadas salvas de canhão em Londres. A Union Jack deve ser içada em todos os edifícios oficiais.

– O secretário privado da rainha informa aos governadores gerais da Commonwealth.

– O nome do menino pode levar dias para ser revelado: os britânicos tiveram que esperar uma semana antes de saber o nome de William e um mês para o de Charles.

O de George, primeiro filho de William e Kate, nascido em julho de 2013, tornou-se público dois dias após o nascimento.

– Contudo, já se sabe que ele responderá ao tratamento de “Alteza real príncipe de Cambridge”.

– O bebê será batizado pela Igreja anglicana. George foi batizado pelo arcebispo de Canterbury, na capela real do palácio de St James, com águas do rio Jordão – onde Jesus foi batizado por João Batista, segundo o Evangelho -, vertida sobre a mesma pia de prata esculpida com ninfeias, utilizada há várias gerações pela família real.

– Os bebês reais costumam ter cerca de seis padrinhos.

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