Isolados em um campo sueco, os membros do Conselho de Segurança da ONU se comprometeram a redobrar seus esforços para superar suas divisões sobre o conflito sírio, informou neste domingo o embaixador da Suécia.

“Há um acordo para voltar seriamente a uma solução política sob o guarda-chuva do processo da ONU em Genebra”, anunciou Olof Skoog, embaixador da Suécia ante a ONU.

“Concordamos que agora é o momento de reconstruir e aprofundar o diálogo e encontrar uma dinâmica construtiva dentro do Conselho”, declarou o presidente do Conselho de Segurança, o embaixador peruano Gustavo Meza-Cuadra.

“Uma solução política deve cumprir com a resolução 2254”, disse.

Os integrantes do Conselho chegaram neste sábado a Backakra, residência de campo de Dag Hammarskjöld, segundo secretário-geral da história da ONU, também estão de acordo sobre os esforços humanitários e as armas químicas.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, também esteve lá. Seu enviado especial na Síria, Staffan de Mistura, participou dos diálogos neste domingo.

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“Vamos trabalhar duro adora e nos próximos dias para chegar a um acordo sobre um mecanismo sério para estabelecer se essas armas estão sendo utilizadas, quem é o responsável”, acrescentou Skoog.

“O fato de a Rússia, com meu companheiro Vassili (Nebenzia), e a embaixadora americana, Nikki (Haley), se sentarem em uma mesa por um dia e meio (…) gera uma confiança que o Conselho de Segurança precisa para assumir suas responsabilidades”.

O retiro em uma casa de campo com vista para o mar Báltico teve um “efeito catártico, o que permitiu aos membros do Conselho desligar seu piloto automático e participar de uma discussão real sobre o tema”, contou à AFP o embaixador da França, François Delattre.

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