Ao menos 300.000 pessoas se encontram sem energia elétrica na tumultuada fronteira da Colômbia com o Equador, por causa de um atentado atribuído nesta quinta-feira pelo exército à guerrilha do ELN.

O ataque, que atingiu uma torre de energia, deixou sem eletricidade cinco municípios do departamento de Nariño, incluindo Tumaco, epicentro de uma operação militar contra guerrilheiros que se distanciaram do processo de paz com as Farc.

Segundo o comandante das Forças Militares de Colômbia, general Alberto Mejía, o atentado foi mesmo obra do Exército de Libertação Nacional (ELN), grupo rebelde que atualmente dialoga com o governo de Bogotá.

Em um breve comunicado, o ELN negou sua autoria afirmando que “proíbe a realização de atentados contra a rede elétrica que atende a população”.

Considerada a última guerrilha ativa na Colômbia, o ELN negocia um acordo de paz com o governo colombiano.

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