Como acontece todos os anos, a vida ficou em suspenso em Israel durante dois minutos, nesta quinta-feira (12), ao som lúgubre das sirenes, para relembrar o Dia do Holocausto em memória de seis milhões de vítimas judias do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Às 10h locais em ponto (4h em Brasília), os motoristas deixaram seus carros, os ônibus pararam, e os pedestres se uniram nas ruas. Nas escolas, os estudantes também fizeram dois minutos de silêncio.

Na véspera, durante uma cerimônia no memorial do Holocausto Yad Vashem em Jerusalém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu o Irã para que não teste a determinação de Israel.

“Também hoje um regime extremista nos ameaça, ameaça a paz mundial”, declarou Netanyahu, em alusão ao Irã.

“Esse regime proclamou explicitamente que queria destruir o Estado judaico”, insistiu.

“Tenho uma mensagem para os líderes do Irã: não ponham a determinação de Israel à prova”, completou.

Os sobreviventes do Holocausto acenderam seis tochas durante a cerimônia de quarta-feira à noite.

Hoje de manhã, flores foram depositadas no memorial Yad Vashem, em um ato do qual participaram sobreviventes do Shoa e delegações procedentes de todo país.

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