Educação
Páreo duro

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Está aberta a corrida por 12 vagas no Conselho Nacional de Educação.
Trata-se de um dos cargos mais cobiçados no governo. Na Câmara de Educação Superior, por exemplo, o escolhido dá pareceres que orientam o MEC a autorizar ou negar a criação de cursos e faculdades. Por isso, a disputa envolve muito lobby e jogo partidário. É a primeira nomeação na gestão do ministro Aloizio Mercadante (foto). Os nomes dos ungidos serão conhecidos em maio.

Monte Carlo
Haddad amigo

Flagrado em escutas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, Demóstenes Torres admite ter explicações a dar. Ótimo, pois assim poderá falar sobre o Instituto de Nova Educação, em Contagem (MG), cujo controle acionário divide com Marcelo Limírio – sócio de Carlinhos Cachoeira em vários negócios. Em 2010, o MEC, chefiado por Fernando Haddad, autorizou a instituição a virar universidade em apenas
15 dias. Recorde absoluto. Um processo igual tramita no ministério, em média, dois anos.

Pecuária
Boa comida

Estados e municípios que quiserem melhorar as condições de pequenos abatedouros de carne terão ajuda federal. O investimento inicial de R$ 30 milhões contempla a formação de consórcios regionais e a implantação de um padrão de inspeção sanitária similar ao que se vê em grandes frigoríficos. Também será feita campanha de educação ao consumidor, para só comprar produto com selo de origem.

STJ
Violência & dor

O Grupo Paes Mendonça foi condenado pelo STJ a indenizar por danos materiais e morais a família de Lucicleide França. Ela faleceu depois de ser sequestrada no estacionamento da rede em São Paulo e lutar com o bandido que tentava estuprá-la. Para os ministros, a falha na segurança propiciou o crime. Com a filha Julie, a vítima tinha ido ao local comprar uma “Bíblia”.

Judiciário
Pouca festa

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O elegante jantar que o vice-presidente, Michel Temer, ofereceu na terça-feira 17 a Cezar Peluso, de saída do comando do STF, tinha tudo para ser memorável. Mas boa parte do brilho se perdeu com a ausência de metade dos ministros da corte – Carmen Lúcia, Celso de Mello, Joaquim Barbosa, Luiz Fucs e Marco Aurélio Mello. Também soou estranho aos convidados não ter havido um só discurso para o homenageado.

RJ
Ao vento

Perdeu fôlego o relacionamento entre Sérgio Cabral e Dilma Rousseff. No Palácio Guanabara, o que se comenta é a falta de apoio federal aos projetos de pacificação no Estado do Rio. No rol das queixas, fala-se ainda de uma modesta participação do Ministério da Justiça nos programas de integração de jovens nas áreas das UPPs e o desejo crescente das Forças Armadas em querer recolher aos quartéis o máximo do efetivo que está em favelas cariocas.

Música
Bom acorde

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Operado no Rio de Janeiro na segunda-feira 16, para implante de um estimulador cerebral que objetiva recuperar o movimento de seus dedos, o maestro João Carlos Martins quer voltar logo aos palcos. Mais precisamente no sábado 28, na Sala São Paulo, onde executará “O Concerto para Piano para a Mão Esquerda em Ré Maior”, composto por Maurice Ravel. Vai se apresentar junto com a Orquestra Bachiana Filarmônica.

Seguros
Foi ele

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Acusado de ter favorecido o empresário Marcelo Limírio, de Goiás, no leilão do Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, em 2009, o deputado Armando Vergílio, do PSD de Goiás, jogou a responsabilidade em outros ombros. Superintendente da Susep no ano da transação, ele diz que a venda foi toda conduzida pelo diretor de fiscalização, Waldemir Bargieri.

Nacional
Aliás…

Armando Vergílio atribui também ao PT a escolha de José Emílio Quintas para ser o liquidante da Interunion Capitalização, antiga dona do hotel. O indicado responde a cinco inquéritos na Delegacia de Defraudações do Rio – pelo menos um deles seria por atos praticados para o pregão do hotel. Limírio pagou R$ 84,9 milhões pelo prédio há três anos. Há quem desconfie que está negociando o Nacional por cerca de R$ 130 milhões para hoteleiros estrangeiros – o Sheraton ou o tailandês Kempinski.

Saúde
Investimento tímido

O Ministério da Saúde aplicará R$ 20 milhões para pesquisas em remédios e vacinas nas chamadas doenças negligenciadas (leishmaniose, hanseníase, esquistosomose e outras). É cerca de 10% em relação aos R$ 300 milhões anunciados por Dilma, em abril, em renúncia fiscal, para apoiar pesquisas sobre o câncer.

Vestuário
Moda no serviço

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Algumas funcionárias da Secretaria de Políticas para as Mulheres afirmam que foram advertidas pela roupa que usavam no trabalho, apesar de se vestirem com bom-senso. A ordem partida do gabinete da ministra Eleonora Menicucci foi verbal. Curioso, considerando que a Pasta foi ágil ao cobrar explicações da Uniban, depois da ameaça de expulsão da aluna Geisy Arruda, por usar microvestido na universidade.

Dengue
Em baixa

A previsão é oficial. O Brasil terá este ano uma redução de 30% a 35% nos casos de dengue sobre 2011. A queda será acompanhada por uma expressiva baixa no número de mortes. No Rio de Janeiro, por exemplo, que está na iminência de uma epidemia da doença, foram dez mortes até agora – contra 27 óbitos no mesmo período de 2011. A maioria dos casos é causada pelo sorotipo 4 do vírus, que entrou no País em 2010.

Mensalão
Outros caminhos

A proximidade do julgamento do mensalão fez mudar a rotina da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para evitar cruzar com um ou outro réu no processo, eles recusam grande parte dos convites para festas e recepções, bem como reduziram a ida aos restaurantes da Capital. Com isso, poupam-se de indesejáveis “embargos auriculares”.

Literatura
Ponto de partida

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Em quatro décadas de carreira, Ana Maria Machado nunca viveu um momento assim. “Quem foi que fez?”, que será lançado no domingo 22, no Salão do Livro Infantil no Rio de Janeiro, foi produzido pela escritora e sua filha, Luiza Baeta, que fez as fotos que ilustram a obra. De forma lúdica, elas buscam despertar o olhar da criança para o mundo, distinguindo natureza e cultura. “Vamos celebrar o cheiro de pão, o gosto de fruta, o canto de pássaro e o barulho de chuva”, enfatizou Ana.

Londres 2012
Comum acordo

Não haverá controle prévio de antidoping na equipe brasileira que participará da Olimpíada. Para o COB, uma avaliação agora só criará problemas e despesas. Na ótica do Ministério do Esporte, bastam os testes com essa finalidade feitos nos atletas inscritos no programa Bolsa Atleta presentes em Londres.