Numa nova e bilionária temporada descortinase para o País o espetáculo podre do crime organizado em simbiose com autoridades.

O enredo é antigo, mas as táticas e técnicas usadas são de última geração – incluindo uma patota que resolveu se autodenominar “Clube do Nextel” em virtude dos aparelhos de ponta que usava para suas ações.

Com protagonistas conhecidos e outros nem tanto, misturando um elenco que traz paladinos da Justiça no papel de contraventores e vilões na pele de meros coadjuvantes ou juízes do crime, a sinopse desse show de horrores está mais para obra de fi cção ou teatro do absurdo.

Aliados e opositores, como sempre, trocam acusações mútuas, mas desta vez com provas cabais porque ambos estão mergulhados até a cabeça na pororoca de malfeitos do propinoduto Cachoeira.

Nenhuma sigla partidária se salva e todas querem posar de defensoras da moralidade, sem credenciais para tanto. A plateia de brasileiros assiste chocada a cada evidência que surge. A tentacular rede de infl uência dirigida pelo bicheiro goiano

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