22/08/2007 - 10:00
Com mais de 120 milhões de discos vendidos apenas nos EUA, a intensa carreira de Elvis Presley, encerrada em 16 de agosto de 1977, quando ele tinha 42 anos, é um dos maiores fenômenos musicais do mundo. Há contas que apontam uma cifra bem maior: somadas as vendas mundiais, esse número chegaria à casa de um bilhão de cópias. Na comemoração de seus 30 anos, os números prometem se multiplicar. E não apenas com os direitos das músicas, pertencentes à Sony BMG. O nome de Elvis movimenta um mercado bem maior. Ele ficou cinco anos no topo da lista da Forbes como a celebridade morta que mais gera dinheiro. No ano passado, foram US$ 42 milhões, atrás apenas de Kurt Cobain, com US$ 50 milhões. O segundo posto deve ser passageiro, pois US$ 250 milhões estão sendo investidos em Graceland, a mansão onde Elvis viveu e está sepultado, em Memphis, Tennessee.
A modernização do local está a cargo da CKX de Robert F. X. Sillerman, também dona da marca American Idol. A empresa possui 85% dos direitos do nome e da imagem de Elvis, adquiridos em 2004 por US$ 114 milhões. Lisa Marie, filha do cantor, detém os outros 15% e é dona da casa, mas a CKX controla o mercado montado no local. Antes mesmo de ter a estrutura prometida, Graceland já é uma boa fonte de renda e, em 2006, gerou US$ 27 milhões, atraindo 600 mil visitantes. Neste ano, a chamada Elvis Week, que lembra a morte dele, vem acompanhada, claro, de uma avalanche de produtos. Do chocolate Hershey às motos Harley-Davidson. Na área de DVDs, já se encontram nas lojas lançamentos de alguns dos 33 filmes protagonizados por ele. Até novembro, chegarão às prateleiras dezenas de livros e, em lojas de discos, além de coletâneas, poderão ser encontrados todos os singles do cantor. Numa tentativa fracassada, o entortador de garfos Uri Geller tentou arrematar a casa onde o rei do rock nasceu, em Tupelo, no Mississippi. A propriedade acabou nas mãos de outro e vai virar uma fundação.
