shutterstock_69315238.jpg

A seguir as previsões de crescimento econômico divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2012 e 2013, divulgadas nesta terça-feira em Washington. Os dados representam o crescimento em ritmo anual. Os números entre parênteses representam a mudança percentual na comparação com as projeções divulgadas em janeiro pelo FMI.
Crescimento do PIB em 2012 e 2013
Mundo 3,5 (0,2) 4,1 (0,1)
Países desenvolvidos 1,4 (0,2) 2,0 (0,1)
EUA 2,1 (0,3) 2,4 (0,2)
Eurozona -0,3 (0,2) 0,9 (0,1)
Alemanha 0,6 (0,3) 1,5 (0,0)
França 0,5 (0,3) 1,0 (0,0)
Itália -1,9 (0,2) -0,3 (0,3)
Espanha -1,8 (-0,2) 0,1 (0,4)
Japão 2,0 (0,4) 1,7 (0,1)
Grã-Bretanha 0,8 (0,2) 2,0 (0,0)
Canadá 2,1 (0,3) 2,2 (0,2)
Países emergentes e
em desenvolvimento 5,7 (0,2) 6,0 (0,1)
Ásia em desenvolv. 7,3 (0,0) 7,9 (0,1)
China 8,2 (0,1) 8,8 (0,0)
Índia 6,9 (-0,1) 7,3 (0,0)
América Latina e
Caribe 3,7 (0,2) 4,1 (0,1)
Brasil 3,0 (0,1) 4,1 (0,1)
México 3,6 (0,1) 3,7 (0,2)
Europa do Leste e
Central 1,9 (0,8) 2,9 (0,5)
Rússia 4,0 (0,7) 3,9 (0,4)
Oriente Médio e
Norte da África 4,2 (0,6) 3,7 (-0,2)
África Subsaariana 5,4 (-0,1) 5,3 (0,0)

Brasil

O FMI diz que a política monetária do Brasil já foi relaxada e que os riscos de superaquecimento recuaram, o que não significa que o País esteja numa situação sem ameaças.

"O crédito elevado e o crescimento das importações sugerem que os riscos de superaquecimento não estão completamente sob controle e poderiam ressurgir se o fluxo de capital retornar aos níveis anteriores", afirma o Fundo, no relatório Perspectiva Econômica Mundial" (WEO, na sigla em inglês), referindo-se aos patamares vistos antes de haver nova piora no cenário global.

O FMI prevê que a inflação no Brasil, medida pelo índice de preços ao consumidor, ficará em 5,2% neste ano e em 5% em 2013, em comparação com 6,6% em 2011. Para o crescimento econômico, a projeção é de expansão no Produto Interno Bruto (PIB) de 3,0% em 2012 e de 4,1% em 2013.

Segundo o FMI, o desafio dos países emergentes é calibrar adequadamente as políticas para gerenciar os riscos negativos vindos da zona do euro. Ao mesmo tempo, essas economias devem tratar das pressões vindas de atividade forte, crescimento do crédito, superaquecimento, fluxos de capitais voláteis, preços ainda elevados das commodities e renovados riscos à inflação e às posições fiscais.