O Brasil está sendo agora oficialmente processado pela OEA. Motivo: a não punição aos torturadores que em 1975 assassinaram em São Paulo, na sede do DOI-Codi (órgão de tortura da ditadura militar), o jornalista Vladimir Herzog. Um dos responsáveis pela morte de Herzog já é conhecido: em março de 1992 ISTOÉ publicou reportagem (à esq.) na qual o policial Pedro Antonio Mira Grancieri, conhecido nos “porões” pelo codinome de “Capitão Ramiro”, admite que era o chefe da equipe que interrogou e torturou o jornalista. “Ninguém está mais forte e diretamente envolvido na morte de Herzog do que eu”, disse ele.