A notícia de que a presidenta Dilma Rousseff apoiaria a candidatura do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para a presidência do Senado surtiu efeito inverso ao esperado. Com o desmentido oficial do Palácio do Planalto e a garantia de que não haverá interferência do Executivo na sucessão do Senado no ano que vem, ganhou fôlego a pretensão de Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele deixou o cargo em 2008 submerso numa onda de denúncias de corrupção. Mas, passada a tempestade, conseguiu se reeleger e reassumiu a liderança do PMDB. Agora tem dito a aliados que seu retorno à presidência do Senado seria a verdadeira volta por cima.