Desde que assumiu o Ministério da Fazenda, em março de 2006, Guido Mantega sempre acertou as suas previsões sobre o crescimento da economia. Neste ano, porém, vai ser diferente. Depois de insistir por algum tempo numa taxa de 4%, ele recuou para 2%, reconhecendo que a crise internacional iria cobrar um preço mais alto. Agora, diante de informações sobre uma queda aguda do PIB no primeiro trimestre, de cerca de 4%, segundo dados extraoficiais do IBGE, Mantega baixou sua estimativa para um crescimento de apenas 1% em 2009 e admite que a taxa pode ser ainda menor. Mas diz que o pior já passou e vê sinais de retomada no horizonte.