Ao acenar com a possibilidade de apoiar o governador de Minas, Aécio Neves, na sucessão de 2010, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que também é presidente do PDT, pegou o governo de surpresa. Na verdade, o PDT está enciumado com a importância que os articuladores da pré-campanha de Dilma Rousseff têm dado ao PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Lupi sente-se um patinho feio. Daí a ameaça de namoro com os tucanos. O PDT também está irritado com o fato de o PT questionar o currículo de alguns de seus candidatos a governos estaduais, como é o caso de Rondônia, onde o nome escolhido é o do empresário Acir Gurgacz.