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Pessoas identificadas como membros do grupo hacker Anonymous afirmaram que a infiltração da Interpol na organização foi o que levou à prisão de 25 hacktivistas na Europa e América Latina. O grupo afirmou que quase todos os integrantes presos haviam participado em um mesmo site da rede usado pelo Anonymous.

A Interpol, que anunciou as prisões na quarta-feira, não informou como encontrou os hackers. A polícia internacional afirma que os detidos participaram de ataques originados na Argentina, Chile, Colômbia e Espanha contra sites como o do Ministério da Defesa e da presidência da Colômbia, da companhia elétrica chilena Endesa e da Biblioteca Nacional do Chile.

Os hackers afirmaram que alguns dos membros presos pertenciam a um grupo chamado Sector404, enquanto outros eram ciberativistas nada sofisticados que participaram de ataques de negação de serviço. "Essa onda de detenções não foi feita por trabalho de inteligência ou estratégias de informática como quiseram que vocês acreditassem. Foram feitas por uma técnica muito mais baixa e miserável: o uso de espiões e de delatores dentro do grupo", afirmou o Anonymous em postagem em seu blog.

Cinco pessoas detidas no Chile já foram libertadas, duas delas de 17 anos, afirmou um porta-voz da polícia. Um oficial da polícia argentina disse que 10 pessoas seguem presas no país.