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O chanceler da Grã-Bretanha, William Hague, disse nesta quinta-feira (1º) que será fechada a Embaixada britânica em Damasco, capital da Síria, e retirados o embaixador e demais funcionários. Segundo ele, a medida foi tomada devido à deterioração da segurança no país. "Julgamos que a deterioração das condições de segurança em Damasco põe a embaixada e o pessoal em risco", explicou.

O Brasil tem posição oposta. O governo vai manter o embaixador do Brasil na Síria, Edgard Antonio Casciano. O objetivo da decisão é demonstrar que a presidenta Dilma Rousseff se dispõe a cooperar com o diálogo em busca do fim do impasse no país, como também a Turquia, que comanda as negociações de paz na região.

De acordo com diplomatas que participam das negociações, o Brasil vai manter a representação na Síria para dar suporte aos cerca de 3 mil brasileiros que vivem no país e para indicar sua posição em favor de operações pacíficas. Porém, a Grã-Bretanha tomou decisão diferente, quando reduziu sua missão diplomática a dez pessoas apenas em Damasco.

No entanto, Hague disse que a Grã-Bretanha vai continuar a "trabalhar com o Conselho Nacional Sírio, para encorajar uma oposição mais unida e representativa". Segundo ele, a Grã-Bretanha manteve a embaixada aberta para monitorar os acontecimentos. Em fevereiro, o governo dos Estados Unidos fechou a embaixada na capital da Síria. Os serviços consulares aos cidadãos norte-americanos são prestados pela embaixada da Polônia.