China comunista, praça da Paz Celestial, 5 de junho de 1989. Diante dos protestos de estudantes que exigiam a abertura do regime, o governo chinês ordenou que tanques de guerra ocupassem a praça, palco dos protestos. Um jovem, solitário, coloca-se diante deles.

O comboio para e o moço sobe em um dos tanques. Essa imagem correu, e até hoje corre, o mundo.

Ninguém sabe quem foi esse herói anônimo – ele sumiu nas mãos da repressão comunista -, mas ele tornouse símbolo da luta contra o autoritarismo. E entrou para a história como "Tank Man". Na semana passada os países democráticos lembraram a data. E veio à luz uma foto inédita do fotógrafo japonês Terril Jones. No dia dos tanques, há 20 anos, ele estava diante do Hotel Pequim. Ouviu disparos. Tirou uma única fotografia.

Somente um mês depois, ima