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Um garoto que parece mais velho do que é, ou muito novo para as coisas que vê. Assim é apresentado Tochtli, o narrador infantil do romance “Festa no Covil” (Companhia das Letras), de Juan Pablo Villalobos. O que ele conta não é a história do traficante Yolcaut, seu pai. Tampouco o retrato de seu confinamento palaciano, financiado pela droga. Trata-se do testemunho de uma vida inocentemente perturbada, que se evade em uma narrativa sobre chapéus, palavras difíceis e hipopótamos anões da Libéria. A fantasia parece ser a única maneira de registrar os absurdos do narcotráfico mexicano.

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