Doze fabricantes diferentes fazem parte neste momento do mercado nacional de câmeras digitais. Cada um deles oferece pelo menos uma dezena de modelos, o que leva o consumidor a ter mais de 100 escolhas à sua disposição. Como escolher? A primeira dica é a procura por máquinas com, no máximo, seis megapixels de definição. Trata-se do nível adequado para ampliações de tamanho padrão. Repare, sempre, na potência do zoom óptico. É ele que indica quantas vezes a lente da máquina consegue aproximar a imagem a ser fotografada. Não deixe de checar, ainda, a capacidade dos cartões de memória. Só assim você saberá quantas fotos ela é capaz de armazenar. Outra recomendação é dar preferência para as que funcionam com baterias, em lugar das acionadas por pilhas. Estas costumam perder a energia com muito mais rapidez, e desligar-se automaticamente. Confira aqui alguns modelos que atendem a essas especificações – e lembre-se, é claro, de sorrir na próxima foto.

Dólar

Os fundos cambiais descem a ladeira

Na quarta-feira 3, quando fechou a R$ 2,07, o dólar atingiu o seu valor mais baixo em cinco anos. A previsão dos analistas é que não haverá alteração significativa nesse cenário nos próximos meses, já que a queda da moeda americana é um fenômeno mundial. Os fundos cambiais em dólar acumulam perda de 15,92% nos últimos 12 meses. Por mais que a projeção para o final do ano seja de dólar a R$ 2,20, essa pequena recuperação, caso se confirme, será menor que a rentabilidade prevista para os fundos DI. “Mesmo em baixa, dólar não é um bom investimento. Uma aplicação em reais tem um rendimento maior”, alerta Renato Ramos, diretor de renda fixa do HSBC Investments. Segundo Luis Zaratini, do Bradesco, investimento em fundo cambial é recomendável somente para dois tipos de investidores: aqueles que têm dívidas atreladas ao dólar e querem segurança e para clientes com planejamento de gastos em moeda americana no futuro (como faculdade dos filhos, por exemplo). Para quem já investiu, a recomendação dos analistas é não vender. “Se agüentou até agora, agüente um pouco mais”, diz Zaratini. Para o dólar disparar, dizem, só o imponderável.

Garantia locatícia

A vez do seguro-fiança

A dificuldade em encontrar um fiador sempre foi um entrave para o pretendente a inquilino. Por isso, novas opções de garantias de locação ganham cada vez mais espaço e o fiador, ainda que represente a maioria dos casos, começa a perder terreno. Segundo estudo da administradora Lello, a fiança locatícia aumentou sua participação em 33,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. “É uma modalidade que está em expansão. Dá segurança para o locador, o inquilino e a imobiliária”, diz Adilson Pereira, diretor da seguradora Porto Seguro. Funciona assim: ao ser comprada a apólice, em caso de inadimplência do aluguel a seguradora arca com as despesas. Na Porto Seguro, para um aluguel mensal de R$ 1 mil, o seguro sai por R$ 751,90 ao ano. Na seguradora Roma, pagam-se R$ 983,90 anuais pelo mesmo valor de locação. Outra opção é a garantia de aluguel oferecida pela seguradora Sul América. É uma espécie de título de capitalização, com valor correspondente a cerca de três meses de aluguel. Tem a vantagem de o valor depositado poder ser resgatado no final do contrato com correção da TR mais 3% de juros.