Morreu de parada cardíaca aos 66 anos, na quarta-feira 8, em Belo Horizonte, o cantor e compositor Wando. Carregou em vida e leva consigo na morte dois títulos: o de romântico, dado por aqueles que apreciam a sua obra, e o de brega, outorgado por quem a deprecia. Na cota do romântico incluem-se “O Importante É Ser Fevereiro” e “Samba Magoado”. No rol das bregas estão “Safada” e “Eu Já Tirei a sua Roupa” – além das 15 mil calcinhas (a conta era dele) que fãs lhe atiravam no palco. Com sua morte, Wando entra para a história da música brasileira pela porta da breguice que lhe deu fama. Mas ele próprio lutou em vida para ser reconhecido como o dono de uma obra que fosse vista apenas como sentimental e romântica.