Você já notou que, para as coisas mais importantes nesta vida, não existem atalhos?

Não tem corta-caminho para crescer, para ser saudável, nem para que um vinho se torne excelente. 

Lembra daquela tarde ou noite que passou conversando com aquela pessoa da qual gosta tanto? Como seria aquela noite com um atalho?

No entanto, a cada dia que passa, vejo mais e mais gente procurando a “fórmula” disso ou daquilo para “pular etapas”. Querem saber como “Ser Zen em 1 minuto” ou “Como fazer de minha empresa o próximo Facebook em menos de cinco anos”.

Ao focarmos tanto em formas de acelerar o resultado, esquecemos a importância do caminho e o aprendizado que vem com ele. O destino final da vida é um só (a morte, caso esteja em dúvida), e buscar atalhos constantes não nos fazem viver mais, mas menos.

Por incrível que pareça, muitas vezes o caminho mais longo é o mais rápido. Porque quando estamos vivendo o momento presente, o tempo passa sem sentirmos.

A gente leva desta vida a vida que a gente leva. E, se a vida for uma serie de atalhos, pouca vida restará para levar.