img.jpg

 

 

 

Aécio Neves
Senador

chamada.jpg

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pretende, em 2012, reorganizar os tucanos para fazer frente ao PT da presidenta Dilma Rousseff nas eleições municipais deste ano. Da França, para onde viajou com a única filha, Gabriela, 19 anos, que vai morar e estudar na Europa, Neves contou à ISTOÉ, por telefone, que pretende percorrer as quatro regiões brasileiras com a missão de injetar ânimo nos correligionários e consolidar o PSDB como principal partido de oposição ao governo petista. “O objetivo é conquistar mais de mil prefeituras”, afirmou Neves, cujo partido hoje comanda 790 cidades. Sobre a vida pessoal, não quis dar detalhes. “Sou um homem de bem com a vida”, afirmou o senador, que é divorciado e namora, há quatro anos, a estilista catarinense Letícia Weber.

Madonna
Cantora

POLEMICA-02-IE.jpg

A cantora Madonna promete concentrar boa parte das atenções do mundo pop ao longo deste ano. Primeiro, seu filme “W. E.” recebeu duas indicações ao Globo de Ouro, melhor roteiro original e melhor canção para “Masterpiece”. No dia 5 de fevereiro, a cantora deve se apresentar durante a final do Super Bowl – campeonato de futebol americano –, cantando uma das músicas de seu novo disco. Chamado “MDNA”, o disco será lançado em março. Depois, ainda neste primeiro semestre, Madonna promete sair em turnê mundial.

Mahmoud Ahmadinejad
Presidente do Irã

POLEMICOS-04-IE-2202.jpg

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, é encarado como um dos principais problemas da comunidade internacional. Em 2011, nem com as sucessivas e duras sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ele pareceu disposto a abrir mão de seu programa nuclear. Mas embora esteja cada vez mais isolado e com a economia em colapso, por causa das restrições de grandes potências à compra do petróleo iraniano, Ahmadinejad continua a dar demonstrações de força do seu regime.

Hugo Chávez
Presidente da Venezuela

POLEMICO-03-IE-2202.jpg

Mais controverso líder latino em atividade, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mobilizará este ano legiões para o que chama de “Grande Batalha de Sete de Outubro”, alusão à data na qual tentará o terceiro mandato consecutivo. Em suas trincheiras, seguidores lutam para manter viva a República Bolivariana. Mas cerca de 60% dos eleitores venezuelanos são contrários à reeleição de Chávez. A oposição, em um movimento inédito, se aquartelou numa frente ampla com candidato único. Não bastasse o conturbado cenário político, ele ainda luta contra um câncer, apesar de propagandear que está curado. Para se mostrar apto a conduzir mais um mandato, Chávez aumentará as aparições em público e o radicalismo. Deverá elevar o tom das críticas ao “imperialismo”, promover nacionalizações e, principalmente, distribuir benesses à população.

Joaquim Barbosa
Ministro do STF

POLEMICO-05-IE-2202.jpg

Relator do processo que investiga o mensalão, o maior caso de corrupção da história política recente, Joaquim Barbosa é a pedra no sapato do PT. Seu voto sobre a participação de cada um dos réus pode interferir diretamente no contexto político do País. O ministro anunciou que, apesar dos problemas de saúde, pretende acelerar a análise do processo e apresentar seu parecer nas primeiras semanas de trabalho do Judiciário – uma forma de evitar que os crimes prescrevam. Barbosa é conhecido por suas posições firmes contra a corrupção e os políticos denunciados pelo Ministério Público. O ministro é um dos maiores entusiastas da Lei da Ficha Limpa e seu voto deve ajudar a decidir o desfecho da lei.

Ayres Britto
Ministro do STF

POLEMICOS-07-IE-2202.jpg

O ministro que é considerado o mais progressista membro do Supremo vai assumir a presidência da Corte em maio. Sob seu comando, o STF vai decidir sobre temas polêmicos, como o aborto de fetos anencéfalos, a validade da Lei da Ficha Limpa e o polêmico caso do mensalão. Britto tem fácil convivência com os demais ministros. Seus votos demonstraram, em 2011, preocupação em adaptar as leis aos costumes do País, além de serem afamados pelo tom poético e pelas citações literárias colocadas em meio aos argumentos jurídicos.

José Serra
Ex-governador de São Paulo

POLEMICO-06-IE-2202.jpg

Uma característica básica do ex-governador José Serra é a perseverança. Mesmo depois de ser derrotado em duas eleições presidenciais para o PT, ele ainda sonha com a política e é capaz de deixar correligionários paralisados, à espera de suas decisões. Em 2011, Serra disse que se considerava uma carta fora do baralho na disputa pela Prefeitura de São Paulo. No entanto, não se esforçou para desencorajar os tucanos – entre eles, o governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves – que gostariam de vê-lo na eleição municipal. Basta Serra se anunciar como candidato em São Paulo para que ocorra uma reviravolta no jogo político da capital. Para uma importante ala do PSDB, uma vitória de Serra em São Paulo em 2012 teria o condão de organizar o partido, abrir caminho para Aécio disputar a Presidência e ainda solidificar a reeleição de Alckmin.

Bashar al-Assad
Presidente da Síria

POLEMICOS-08-IE.jpg

O ano de 2011 acabou sem que o presidente sírio, Bashar al-Assad, concretizasse as retóricas propostas de cessar a violência contra seus opositores. Ele começa 2012 com o peso de ser responsável por mais de cinco mil mortes e de ter sido incapaz de apresentar uma saída factível para o país, imerso na violência. Mais: Assad se indipôs com a Liga Árabe. Ninguém espera que Assad abra mão de seu poder em 2012. Partindo dessa premissa, ele tem duas saídas: uma frente de diálogo com os grupos opositores ou assumir toda a responsabilidade pela guerra civil que se avizinha.

Vladimir Putin
Primeiro-ministro da Rússia

POLEMICOS-PUTIN-IE.jpg

O premiê Vladimir Putin, 59 anos, figura há 12 no poder, período que deverá ser prorrogado por mais seis anos no pleito presidencial de março. No sistema parlamentarista vigente, ora ele ocupa a posição de primeiro-ministro, ora de presidente, levando consigo sempre o comando do país. Colocando liberdades individuais em segundo plano, o ex-agente da KGB administrou a Rússia com mãos de ferro em 2011. Apesar de ser alvo de críticas do governo dos EUA, Putin é um dos poucos interlocutores com nações hostis ao Ocidente, como o Irã, e, em meio a um Oriente Médio conturbado, administra um porto seguro de reservas petrolíferas.

Benjamin Netanyahu
Primeiro-ministro de Israel

POLEMICOS-11-IE.jpg

Benjamin Netanyahu freou a tentativa de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, de ver o seu país reconhecido na ONU. Conseguiu também contornar as manifestações internas que exigiam reformas econômicas. Por outro lado, com relativo sucesso, manteve Israel à margem dos protestos que balançaram os países árabes. Foi celebrado quando concretizou a troca do soldado Gilad Shalit por prisioneiros palestinos e acabou poupado da responsabilidade sobre os assentamentos israelenses que avançaram ainda mais sobre a Cisjordânia. Foi elogiado também ao reagir energicamente contra a violência dos judeus ortodoxos. Em 2012, Netanyahu terá mais trabalho e se, se sair bem, ganhará em influência: os EUA, ocupados com a sucessão presidencial, devem falhar em seu histórico alinhamento, o Irã promete elevar o tom de suas ameaças e os países árabes passam por reformas que apontam para a ascensão dos partidos islamitas.

Hyllary Clinton
Secretária de Estado dos Estados Unidos

POLEMICOS-HILLARY-IE.jpg

O destino da política interna e externa da maior potência do mundo passará pelas mãos de Hillary Clinton, 64 anos, em 2012. Secretária de Estado dos EUA, ela forma uma afinada dupla com o presidente, Barack Obama. Enquanto Obama tentou solucionar a crise econômica nacional, Hillary comandou em 2011 a diplomacia internacional dos Estados Unidos e costurou nos bastidores sanções a governos considerados hostis, como Irã e Coreia do Norte, estreitou laços com parceiros históricos e ainda tentou amenizar o antiamericanismo, fruto em grande parte das ações da era Bush. Considerada pelos americanos a mulher mais admirada do mundo, o apoio dela será um diferencial na tentativa de reeleição de Obama em novembro.