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O insuficiente sexto lugar obtido pela seleção masculina de ginástica artística brasileira durante a repescagem em Londres na semana passada pôs fim ao sonho de uma inédita classificação da equipe masculina para os Jogos Olímpicos e mostrou o quanto o time depende de Diego Hypólito, sua principal estrela. Machucado desde o ano passado, mas garantido na disputa no solo, o atleta de 25 anos não pôde participar do último torneio classificatório, que reuniu oito países por quatro vagas na capital inglesa.

“A pontuação alta que o Diego teria no solo poderia fazer a diferença”, diz a ex-ginasta e atual comentarista esportiva Luiza Parente, ouro no Pan de Havana, de 1991, e participante das Olimpíadas de Seul (1988) e Barcelona (1992). Ela está preocupada com o hiato geracional de novos atletas. “A Federação Brasileira de Ginástica e o Comitê Olímpico dão um apoio muito grande aos esportistas de alto nível, mas sem investir na base, que é formada nos clubes, não surgirão novos atletas no patamar de Diego Hypólito.”

Mesmo sem contar com a seleção masculina de ginástica – as meninas, graças à atuação da irmã de Diego Hypólito, Daniele, alcançaram a vaga coletiva também na semana passada –, o País terá três ginastas masculinos em Londres, um feito inédito. Além de Hypólito, estarão na disputa Artur Zanetti, 21 anos, nas argolas, e Sérgio Sasaki, 19, no individual geral, que ano passado conquistou o ouro no salto em uma etapa de Doha (Catar) do Mundial. Apesar do fracasso, os dirigentes minimizam a notória dependência de sua estrela. “A ginástica não é feita só de um atleta”, diz o coordenador da seleção masculina, Leonardo Finco.  

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