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Grande vencedor do Festival de Berlim, o filme iraniano “A Separação” faz um retrato contundente do cotidiano de uma família de classe média no Irã de hoje, onde aspirações liberais entram em confronto com ideias religiosas e as leis a elas submetidas. Totalmente filmado com a câmera na mão, a história trata do inferno vivido pelo correto pai de família Nader (Peyman Moaadi), vítima de uma armadilha do acaso. Ele quer se divorciar da mulher para cuidar do pai vítima de Alzheimer e termina por se envolver em problemas jurídicos ao contratar uma empregada grávida e fundamentalista. A direção é de Asghar Farhadi, ­autor do ótimo “Procurando Elly”.