O desembarque na Síria da tão aguardada missão de observadores da Liga Árabe levou às ruas da cidade de Homs cerca de 70 mil pessoas dispostas a mostrar ao mundo (finalmente por intermédio de uma representação oficial) as constantes violações que vêm sofrendo pelo fato de se oporem ao presidente Bashar ­al-Assad. Alguns manifestantes chegaram a pedir pessoalmente ao chefe da missão, o sudanês Mustafa Dabi, que visitasse bairros como Bab Arm, um dos mais castigados pela violência.
Os observadores árabes seguem, no entanto, a agenda acordada com Al-Assad – e assim a importância da visita é mais simbólica e política do que prática. Por se deslocarem em carros oficiais, eles não terão acesso aos pontos cruciais. Prova disso é que sob seus narizes já morreram mais de 30 opositores do governo.