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INOVADOR
As invenções de Jobs redefiniram a indústria dos computadores pessoais,
a forma como consumimos música, a telefonia e as publicações digitais

Foi pela tela dos aparelhos criados por Steven Paul Jobs que muitos souberam de sua morte, no dia 5 de outubro, aos 56 anos. Lutando há anos contra um câncer de pâncreas, o criador da Apple já havia se afastado da empresa, que fundou em 1976 com Steve Wozniak, em agosto. A aparência frágil exibida nos eventos de lançamento de seus produtos era o retrato de um homem debilitado, mas poucos queriam acreditar que o gênio de uma geração estava para partir. Ele ditou as tendências dos últimos 35 anos. Não investia um centavo em pesquisas de público – e assim é até hoje na Apple. Em uma de suas célebres frases, disparou: “Se Henry Ford tivesse feito uma pesquisa de mercado, as pessoas responderiam que queriam cavalos mais velozes.” Jobs tinha razão.

Quem imaginaria que precisava de algo como o iPod, que revolucionou a indústria fonográfica; o iPhone, que transformou para sempre a telefonia e o iPad, que muda a forma como se consome vídeos, livros, revistas e muito mais? Não à toa, os obituários do empresário o comparavam a revolucionários como Leonardo Da Vinci e Thomas Edison. Esse último é autor de outra frase famosa, que também serve para definir a trajetória de seu colega: “Há sempre uma forma de fazer algo melhor – descubra-a.”. Steve Jobs a seguiu à risca.

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Colaborou: Mariana Queiroz Barboza