Armas prontas, soldados em fila, tanques em posição: as luzes de uma árvore de Natal serão acesas novamente este ano na fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. A tradição cristã, banida por Seul em 2003 para preservar as relações com o vizinho, foi retomada e já vem sendo interpretada como uma verdadeira declaração de guerra por Pyongyang. Para o governo norte-coreano, o ato seria uma estratégia para desestabilizar seu Estado comunista e ateu – isso porque as luzes, instaladas no topo de um morro a três quilômetros da fronteira, podem ser vistas da cidade de Kaesong. Seul não se abalou com a ameaça e mandou reforçar a segurança ao redor da árvore. Mais: mandou erguer outras duas.  


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