DEPUTADO FRANCISCO PRACIANO (PT-AM), presidente da Frente de Combate à Corrupção
ISTOÉ – É possível aprovar leis anticorrupção como a do voto aberto?
Praciano – Não tenho certeza. Não confio na sensibilidade do Congresso em relação aos temas que envolvem corrupção. O voto aberto enfrenta resistências e a Lei da Ficha Limpa pode nem se concretizar.
ISTOÉ – O que dá para fazer diante desse quadro?
Praciano – Temos de apelar para que a presidenta Dilma peça à base aliada que priorize esses projetos. Não espero boa vontade dos políticos.
ISTOÉ – Qual é a principal dificuldade?
Praciano – O problema é estrutural. E a situação é muito difícil. Somente um pacote de aperfeiçoamento dos Poderes poderia mudar as coisas.