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O ator Tom Cruise escalou os 828 metros de altura do maior prédio do ­planeta, a torre Burj Khalifa, em Dubai, para mostrar a Hollywood que ainda está vivo no concorrido e lucrativo cinema de ação. Depois de falar – e fazer – muita bobagem na tevê americana e ver o seu cachê desabar de US$ 75 milhões para menos de um quinto desse valor, o galã de 49 anos conseguiu evitar a queda completa e galga novamente o sucesso – ele protagoniza “Missão Impossível – Protocolo Fantasma”, quarta sequência dessa franquia milionária que estreia na quarta-feira 21. Produzido pelo próprio ator, o thriller de espionagem consumiu US$ 140 milhões. Nele, o personagem interpretado por Cruise, o agente secreto Ethan Hunt, luta por uma causa até pessoal – impedir que os EUA dissolvam a agência IMF na qual trabalha. Hunt é acusado de ter explodido a sede do governo russo e precisa provar sua inocência. O verdadeiro autor do atentado usa o codinome de Cobalto (papel de Michael Nyqvist) e é movido pela ideia maluca de que o fim do mundo promove uma seleção natural da espécie. Por isso, rouba da Rússia um acionador de mísseis do tempo da Guerra Fria e só precisa de uma lista de códigos para desencadear o conflito nuclear. Impedir que isso aconteça é a missão impossível de Ethan Hunt.

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VERTIGEM
Tom Cruise escalando a torre Burj Khalifa, em Dubai: prova de empenho

Como já é clássico nesse gênero de filmes, “Protocolo Fantasma” revela-se uma ótima diversão no encadeamento de sequências mirabolantes e de cenários exóticos. Além da Rússia e dos Emirados Árabes, a produção teve locações na República Tcheca e na Índia. Esses países oferecem conhecidos cartões-postais para cenas de ação altamente complexas, mas, com exceção da escalada sem auxílio de dublês do edifício Burj Khalifa, a maior parte delas foi na verdade feita em estúdio. A espetacular explosão do Kremlim, por exemplo, foi simulada no Canadá a partir de tomadas aéreas gravadas em Moscou. A briga entre Hunt e Cobalto pela posse de uma maleta que salta de mão em mão dá-se ­numa garagem de vagas móveis que mais parece uma roda-gigante, também construída entre quatro paredes. Outro atrativo é o conjunto de dispositivos high tech comum a essas histórias – dessa vez é apresentada uma lente de contato que funciona como um scanner e um iPad que cria uma “parede falsa”, permitindo aos agentes trabalhar à frente de inimigos sem serem vistos. Para não deixar o espectador perdido com tantos efeitos especiais, o diretor Brad Bird dosou correrias, lutas coreografadas e fugas fantásticas com boa dose de humor. Um bom exemplo é a impagável cena em que a agente ­Jane Carter (Paula Patton) precisa ­seduzir um magnata indiano. Na ação, a equipe da IMF, completada pelos ­atores Jeremy Renner e Simon Pegg, ­ganha codinome de planetas. O de ­Paula ­Patton só poderia ser Vênus.  

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