000_Par6710402.jpg

Apesar das dificuldades econômicas alardeadas pela comunidade europeia,  as reuniões da COP-17 apresentaram melhorias nas negociações para o Fundo Verde. O objetivo da iniciativa é reunir US$ 100 bilhões, doados pelos países ricos para que os países em desenvolvimento possam reduzir as emissões de gases do efeito estufa sem colocar em risco o crescimento econômico. 
 
A primeira boa notícia é que Alemanha e Dinamarca aceitaram contribuir com o plano. A segunda boa nova diz respeito aos EUA, que recuaram da posição inicial de restringir suas doações ao fundo. O anúncio deixou os ambientalistas e autoridades que participam da convenção confiantes. 
 
Países em risco
 
Os Países Menos Desenvolvidos e Aliança de Estados Insulares (AOSIS) anunciaram nesta sexta-feira (9) apoio ao plano da União Europeia (UE) de criar um acordo legal que vincule todos os países na luta contra o aquecimento global, poucas horas antes do fim da conferência do clima da ONU em Durban, na África do Sul. "Estamos unidos por um resultado ambicioso em Durban", afirmam os três blocos, que somam 118 países, em um comunicado.
 
A União Europeia, a aliança de pequenas ilhas Estado e os Países Menos Desenvolvidos (LDC) pedem um "mapa do caminho" que estabeleça um cronograma claro para um regime "legalmente vinculante" que inclua todos os países na luta contra as mudanças climáticas. Em contrapartida, a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto, o único instrumento vinculante que obriga apenas os países desenvolvidos a reduzir as emissões que provocam o aquecimento global, e que expira em 2012.
O objetivo europeu é unir os grandes emergentes do planeta, como China, Índia e Brasil, assim como os Estados Unidos, para fechar um acordo na COP-17, reunião de 190 países em Durban.