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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Gabriel Chalita foi sucesso na feijoada pós-Fórmula 1 que varou a madrugada na mansão de Ana Paula Junqueira, em São Paulo. No sábado 25, ele gravou seu primeiro programa eleitoral.

Acha que a influência da presidente Dilma na campanha de Fernando Haddad lhe tirará votos?
Chalita – Sou candidato do vice-presidente dela. Acredito que vai haver uma elegância nesta disputa. O fato dos apoios são importantes, mas o decisivo é o candidato. A eleição para prefeito é muito pouco ideológica.

O que espera da disputa com Haddad?
Chalita – Do que conheço dele, acho que fará uma campanha elegante. Não tem o perfil de quem queira desconstruir a candidatura de outro alguém. Vamos brigar, faz parte, mas no campo das ideias. É um perfil de campanhas de educadores. Eu faria educadamente e acredito que ele também.

Como lida com a divisão do governo federal na campanha paulistana, Temer de um lado, e Lula e Dilma do outro?
Chalita – Dilma é presidente da República e não dá para largar Brasília e ficar em São Paulo fazendo campanha. Acredito que ela não fará isso. Aparecer no programa eleitoral na tevê talvez aconteça, ela no do Fernando, e o Temer no meu. Mas acredito que manterão a postura estadista. Dilma tem me elogiado muito e eu a ela. Não acredito que ela faria qualquer coisa para me prejudicar. O ex-presidente Lula também tem sido muito carinhoso comigo. Eu o visitei em sua casa. Mas ele vai apoiar o Haddad e compreendo isso. Mas não fará nada contra mim. Também tenho certeza.