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NOVO
Jogos de tênis em 3D foram exibidos nos cinemas do País

Um dos maiores espetáculos do futebol estará em cartaz nos cinemas do Brasil no sábado 10. Às 19h, Real Madrid e Barcelona disputam o grande clássico espanhol, em Madri. No mesmo horário em nove salas daqui, torcedores de sete Estados poderão assistir ao vivo e em 3D a essa partida. Será o terceiro jogo de futebol a ser transmitido por meio dessa tecnologia no País. O primeiro foi a final da Liga dos Campeões da Europa, em maio, que registrou 76% de ocupação nos espaços onde foi exibida, às 15h30 de um sábado. No mês passado, às 17 h de uma quarta-feira, a rede UCI encheu metade de duas salas com o jogo Milan x Barcelona. “Conseguimos um bom público em um horário em que não se recebe tanta gente”, comemora Mônica Portella, diretora de marketing da UCI.

Apesar de alguns cinemas do País já terem projetado partidas de tênis e lutas do Ultimate Fighting Chanpionship (UFC), o Brasil ainda é amador nesse campo. A carência de salas digitalizadas é o motivo do atraso. Apenas 400 das 2.300 salas – 17% – são digitalizadas. E dessas, somente 50 estão aptas para uma transmissão simultânea. A média mundial de digitalização nos cinemas está em 50%. “Essa defasagem dificulta o acesso a conteúdos”, diz Fábio Lima, sócio da Mobz, empresa responsável pelas exibições que, em 2012, irá levar aos cinemas a Olimpíada de Londres. Os impostos pagos na compra de equipamentos para digitalização dos cinemas são elevados, o que inibe a adoção da tecnologia.

Nos Estados Unidos, onde são exibidas partidas de basquete da NBA desde 2008, de futebol americano e de boxe, a taxa de digitalização é de 60%. Por aqui, o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em parceria com a Universidade Mackenzie e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) tocam o projeto 2014K, que pretende transmitir no cinema a Copa do Mundo do Brasil em 3D e 4k (que confere quatro vezes mais definição que o HD). Alguns testes já estão sendo feitos. 

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