25/11/2011 - 21:00
INTELIGENTES
Novas gerações de pilhas recarregáveis (acima) traduzem
a importância do investimento em tecnologias verdes
Pequenos exemplos de uso de tecnologia ajudam qualquer geek a ser um pouco mais verde. Um bom exemplo é o das pilhas recarregáveis Eneloop, vendidas no Japão desde 2005. Até aí, nenhuma novidade: você carrega a bateria, reutiliza e recarrega novamente. Mas a nova geração dessa pilha, lançada recentemente no Oriente, faz um pouco mais: depois de um ano, as novas Eneloop conseguem reter 90% da sua recarga original e 70% após cinco anos. A título de comparação, a geração anterior segurava 85% da carga depois de um ano e 75% depois de três anos.
Segundo a Sanyo, fabricante das pilhas, a cobertura externa é feita com um material antibactericida, o que as torna ideais para serem usadas em locais onde são manipuladas por diversas pessoas como escritórios, escolas ou hospitais. Para completar, as Eneloops já saem de fábrica précarregadas com energia limpa e renovável vinda de painéis solares.
Além disso, o número de ciclos de recarga garantidos pela Sanyo subiu para 1.800 vezes, 20% a mais que a geração anterior e 80% a mais que a primeira Eneloop. E para que tudo isso? No caso do Japão, em caso de desastres naturais, ter à mão algum tipo de energia portátil pode significar pedir ajuda ou não.
Outro bom exemplo é a adoção de lâmpadas LED, mais econômicas e duráveis que as lâmpadas convencionais. Também no Japão, a Panasonic lançou um modelo novo (LDA7L/D-G) com bulbo capaz de emitir luz em um ângulo de 300°, contra 120° do modelo anterior, espalhando a iluminação por todo o ambiente sem precisar usar luminárias especiais. Consumo mensal? Apenas 7,2 watts, com luz equivalente a uma lâmpada de 40 watts.
Já Europa e Estados Unidos deixam o inverno um pouco menos severo com um novo tipo de aquecedor, o Dyson Hot. Em vez de usar um ventilador para espalhar o calor (e jogar o ar para cima), o produto consegue manter o fluxo direcionado graças ao sistema de ventilação. A temperatura desejada pode ficar entre 1 e 37 graus e um sensor monitora o calor do ambiente: se o local esfriar, o aquecedor volta a funcionar – e é economia de energia na certa. Os modelos da Dyson usam a tecnologia Air Multiplier, que suga o ar por uma entrada na base do aparelho com motores potentes e que sai por uma abertura de 2,5 mm no “loop” do aparelho, criando o jato de ar forte. E, claro, o Dyson Hot funciona também como ventilador, sem aquecimento.
