Pelo menos duas coisas elas têm em comum. Ganharam fama instantânea nos últimos tempos e, agora, pretendem estrear nas urnas trocando a celebridade por votos. As maiores chances de eleição estão com a ex-secretária Fernanda Karina, principal testemunha da CPI dos Correios. Candidata a deputada federal pelo PMDB de São Paulo, ela se apóia em pesquisas do partido que lhe conferem 300 mil votos. A estudante de direito Diana Buani, cuja beleza a tornou alvo dos fotógrafos que acompanham o escândalo do mensalão, está decidida a concorrer ao cargo de deputada distrital pelo PTdoB.

Ela é mulher do empresário Sebastião Buani, o homem que explorava o restaurante da Câmara dos Deputados, denunciou o deputado Severino Cavalcanti por extorsão e provocou a derrubada dele da presidência da Casa. Em Pernambuco, a ex-miss e ex-namorada do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), Débora Daggy, também esticou os olhos para a política: filiou-se ao PSB para concorrer a deputada estadual. O mesmo posto, pela legenda do PDT, é cobiçado em São Paulo pela atriz Liz Vamp, nome artístico de Mariliz Marins, filha do cineasta Zé do Caixão. “O eleitor terá de distinguir entre quem tem plataforma de verdade e quem é apenas perfumaria”, diz o cientista político Gaudêncio Torquato. “Não será um exercício fácil.”


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