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LUXO
Apenas 30 destinos no mundo considerados chiques terão a bebida

Beber champanhe com gelo? Isso seria considerado crime até recentemente. Mas, agora, é a grande novidade do verão. Depois de dez anos pesquisando um assemblage de champanhe que pudesse ser degustado com pedras de gelo sem que isso interferisse no paladar, a Moët&Chandon chegou ao Ice Imperial, que começa a ser comercializado no Brasil a tempo de incrementar a estação mais quente do ano. Líder do ramo, a grife francesa de bebidas, fundada em 1743, se permite quebrar, também, outras tradições: sai a taça do tipo flûte, de cabo alto e bojo estreito, e entra o modelo aberto do vinho tinto. O novo cham­panhe é para ser bebido de dia – a bordo de uma lancha, à beira da piscina, na praia. Por fim, a última heresia: sugere-se que seja bebido com pedacinhos de frutas, lascas de cascas ou folhas, tal e qual um drinque. A única coisa que não mudou é o perfil do consumidor, que continua precisando ter uma abastada conta bancária, uma vez que uma garrafa não sairá por menos de R$ 350.

A fórmula que mantém intacto o sabor do champanhe é guardada a sete chaves. “Isso é segredo, claro”, descartou o francês Benoît Gouez, chef de cave da Moët&Chandon. Para Daniel Lalonde, o presidente da grife, o Brasil é um mercado perfeito para o novo produto. “Pelo fato de os brasileiros apreciarem champanhe e por ser um país tropical a maior parte do ano”, diz. O Ice Imperial será vendido, por enquanto, em apenas 30 cidades classificadas como “destinos chiques sob o sol” – além de Saint-Tropez, Miami, Paris e Nova York, também estão nessa lista as litorâneas brasileiras Búzios, Rio de Janeiro e Florianópolis. A capital de São Paulo não tem praia, mas terá um ponto de vendas. “É para abastecer as sofisticadas festas em terraços”, explica Sergio Degese, diretor-geral da fabricante no Brasil.