O Quênia acaba de dar um importante passo para acabar com a ablação, que é sistêmica no país. Pressionado, o Parlamento aprovou uma lei que criminaliza a prática e pode levar os responsáveis à prisão perpétua no caso de morte da garota. O país se soma tardiamente a outros como Egito e Guiné-Bissau, que também a proibiram. Ainda que a lei ajude como instrumento de pressão social, ativistas do país ressalvam que o fim da prática passa por subverter as tradições – o que é muito mais complexo e demorado. Estima-se que mais de 2,5 milhões de meninas e mulheres quenianas tenham sofrido o procedimento. 


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