Quero parabenizar a revista ISTOÉ pela excelente reportagem sobre a má utilização do dinheiro público. Enquanto prefeituras como a nossa se esmeram em manter programas como o Viva Leite, pessoas nocivas à política, contrabandistas e traficantes desfalcam os cofres públicos em US$ 30 bilhões. “Ralo da impunidade” (ISTOÉ 1740).
José Carlos Karmanghia
Prefeito
Louveira – SP

Mais uma vez ISTOÉ mostra, em importante reportagem, como funcionam as maracutaias brasileiras. Mas o mais importante é que assim o governo pode entender por onde deve realmente começar sua reforma. A meu ver seria pela reforma tributária. Através dela seria possível uma arrecadação fantástica e eficiente, capaz de cobrir o rombo das contas públicas facilmente. O maior desafio do governo Lula será trazer essa dinheirama de volta, saldar suas contas e promover um grande investimento social. E, assim, deixar o funcionalismo público em paz, pois percebe-se quem realmente são os principais culpados pelo caos financeiro da Nação.
Sidney de Oliveira Novaes Junior
Foz do Iguaçu – PR

Como funcionária de carreira do ex-Banestado, aposentada após 25 anos de serviços, tenho a honra de dizer que não me sinto enquadrada no rol de funcionários que lesaram o banco e o povo. Ao contrário, foram anos de muita dedicação e honestidade no cumprimento das minhas obrigações. Sinto nojo daqueles que, seja lá por qual motivo, fizeram do Banestado um instrumento de enriquecimento pessoal ilícito. Todos merecem ir para a cadeia.
Sirlei A. Fernandes
Curitiba – PR

Tendo meu nome sido citado na matéria de capa da edição 1740
“Raloda impunidade”, venho solicitar-lhes a publicação dos seguintes esclarecimentos. De tempos em tempos alguém – que não sei quem
é nem por que motivo age assim – se diverte em dizer a órgãos de imprensa que eu seria “foragido da polícia”, e o maior lavador de
dinheiro da história do Brasil. Isso é mentira deslavada! De fato existem investigações policiais em que sou mencionado – que nunca apuraram nada de concreto contra mim – nas quais fui ouvido todas as vezes
em que as autoridades responsáveis por elas quiseram tomar meu depoimento. a) Além disso, não sou do, nem nunca morei no Paraná.
Até 1996 sempre residi em São Paulo, onde nasci na cidade de Santos. b) Não conheço Fernandinho Beira-Mar e também nunca soube como
um “doleiro” poderia “esquentar dinheiro” de alguém, além de que meus conceitos morais jamais me permitiriam participar nesse tipo de atividade. c) Resido e trabalho nos Estados Unidos desde 1996, antes que o
Brasil tivesse uma lei com o conceito de “lavagem de dinheiro”,
portanto não posso ter praticado o que legalmente não existia;
d) Não sei quem é Saturnino Arak e muito menos o “cooptei” para
o que quer que fosse. e) Como é evidente que nas 35 mil páginas
citadas não existem apenas dois nomes citados, chego à conclusão
de que quem vem desinformando a imprensa é alguém frustrado
por eu não haver atendido suas expectativas.
Silvio Anspach
Miami – EUA