A descoberta de que lençóis descartados por hospitais são comercializados em algumas cidades brasileiras é estarrecedora. Tudo começou com a apreensão de 46 toneladas de lixo hospitalar vindo dos EUA no Porto de Suape, em Pernambuco. O material importado pela Império do Forro de Bolso, empresa de Santa Cruz do Capibaribe, era vendido aos quilos para quem quisesse tecido barato e em grande quantidade – a região é conhecida por ser um importante polo têxtil. Quatro lojas já foram interditadas. Agora, uma força-tarefa da PF e das autoridades sanitárias tenta apurar até aonde vai esse imbróglio. O governo dos Estados Unidos se prontificou a ajudar. A importação de lixo hospitalar é terminantemente proibida, mas, inexplicavelmente, parece ter passado despercebida pelas autoridades dos dois países. 


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