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PARCERIA
Policiais mexicanos nas ruas de Guadalajara: ajuda do FBI e da Polícia Montada do Canadá

O México abriga os Jogos Pan-Americanos em meio a uma guerra que já matou 40 mil pessoas. Capazes de incendiar boates cheias de civis, decapitar vítimas e lançar granadas sobre a população durante festas nacionais, os cartéis da droga são a principal ameaça para a segurança. Os mais temidos são os de Michoacán, Estado que faz fronteira com Jalisco, onde fica Guadalajara. Para blindar o Pan, uma operação de guerra foi montada. É no tripé inteligência, tecnologia e gente que se baseia a maior lição que a experiência mexicana pode oferecer em termos de segurança para eventos como Copa e Olimpíada. Planejada por três anos, a estratégia começou com a troca de informações entre a Polícia Federal mexicana, o americano FBI e a Polícia Montada canadense. Além de apoio logístico, alguns agentes e coordenadores vieram dos vizinhos do Norte para colocar a mão na massa durante a operação.

Câmeras, veículos para a detecção de explosivos e aviões não tripulados são exemplos do suprimento tecnológico adotado no Pan. O contingente de proteção foi reforçado: são mais de 14 mil soldados. Ao circular por Guadalajara, é praticamente impossível não deparar com um policial ou viatura a cada cinco quarteirões. Nos palcos de competição e na Vila Pan-Americana, o aparato de segurança, além de mais concentrado e ostensivo, conta com cães, detectores de metal e verificação manual. “Com as medidas, até os números dos crimes normais diminuíram”, disse à ISTOÉ José Ramón Salinas, responsável pela comunicação da Polícia Federal mexicana. A situação anda tão tranquila que um relaxamento começa a tomar forma. Na quarta-feira 19, quem usasse a entrada destinada para autoridades, convidados e imprensa estava dispensado de passar pelo detector de metais do Centro Aquático Scotiabank. É cedo para baixar a guarda.

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