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Vestida de short jeans e camiseta branca da Betty Boop, a atriz Andrea Marquee, que interpreta Aída no musical em cartaz em São Paulo, se alonga, canta e, dançando, sobe as escadas em direção ao camarim feminino nos bastidores do teatro Cultura Artística. Falta pouco para o espetáculo começar. Ela é mais uma na irreverente trupe de 60 artistas que atuam em Aída, drama de Elton John e Tim Rice baseado na ópera italiana de Giuseppe Verdi (1871). Sucesso na Broadway, a romântica história do egípcio Radamés que trai o seu reino por amor a Aída é a sétima produção nacional nesse gênero musical |nos últimos anos. A sua encenação em São Paulo envolve uma equipe de 250 profissionais, entre atores, bailarinos, músicos, diretor e técnicos.

Nos bastidores e nos camarins, o clima é alegre. Bailarinas se aquecem ao lado dos atores e checam o figurino enquanto o coro afina o tom sob a batuta do maestro André Protasio. Veterano dos musicais, o ator Saulo Vasconcelos atuou em sete produções – protagonizou Fantasma da Ópera. Agora ele é o vilão Zoser, pai de Radamés e idealizador do complô que tenta fazer de seu filho o rei do Egito. Minutos antes de o espetáculo começar, o elenco se concentra e na coxia a escuridão é total: um desafio para uma trupe tão grande e que se locomove em ritmo frenético nas duas horas de duração da ópera.

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A HEROÍNA, O VILÃO E A RAINHA
Andrea Marquee mostra o figurino que usa como Aída, Vasconcelos retoca o vilão Zoser, e Naíma exibe a coroa da rainha Amnéris

 

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