A beleza do quadro de Sandro Botticelli permanece a mesma: a deusa Vênus emerge do mar e é amparada por uma das Horas, responsável por manter a ordem cósmica do tempo. À sua direita, o sopro de Zéfiro empurra-lhe para a ilha de Chipre. A riqueza simbólica de “O Nascimento de Vênus” não se altera no alto-relevo recém-inaugurado pela tradicional Galeria Uffizi, em Florença. O quadro de resina é um pouco menor do que o original, mas permite que os cegos possam sentir e entender aquela que é uma das mais im­portantes obras do renascimento italiano.