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Milhares de fãs impacientes se aglomeraram nesta sexta-feira (14) em lojas da Apple ao redor do mundo para comprar a nova versão do iPhone 4, o primeiro lançamento da empresa americana desde a recente morte de seu cofundador Steve Jobs. Em uma cena já habitual, longas filas foram formadas nas Apple Stores de Sydney a Paris, passando por Tóquio, Frankfurt e Londres, a maior do mundo. Os funcionários da loja de Londres distribuíram senhas a 300 pessoas que formavam uma longa fila na turística praça de Covent Garden, em pleno coração da capital britânica, em um clima de festa. 

"Sou um grande fã da Apple", disse Rob Shoesmith, de 30 anos, que acampou durante 10 dias do lado de fora da loja para garantir o novo aparelho. Ele explicou que durante os 10 dias trocou acessórios da Apple por alimentos e água. Além disso, usou as redes sociais para pedir que as pessoas levassem comida. "Antes trabalhava como lixeiro, depois apresentei um app (aplicativo) que teve bastante êxito em 2009. Sem a Apple continuaria esvaziando lixeiras", disse à AFP o homem de 30 anos, natural de Coventry, no centro da Inglaterra.

Duncan Hoare, um agente cambial de 42 anos, que estava na fila desde terça-feira, afirmou que foi motivado pela morte do cofundador da Apple Steve Jobs, que faleceu na semana passada aos 56 anos. "A morte dele fez com que desejasse ainda mais um iPhone", admitiu. Em Sydney, onde do lado de fora da loja ainda estava uma foto de Steve Jobs cercada por flores, Tom Mosca, de 15 anos, admitiu que ficou três dias na fila como tributo ao empresário.

Aparelho

O iPhone 4S, que não é um novo aparelho e sim uma evolução do modelo anterior, com um processador mais rápido, um "assistente pessoal" incorporado que responde às ordens por voz e uma câmera mais potente, foi apresentado um dia antes da morte de Jobs. O trágico acontecimento deve estimular as vendas do novo modelo, que já bateu recordes de reservas para um produto da Apple ao superar um milhão de pedidos nas primeiras 24 horas.

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O aparelho só pode ser comprado a partir desta sexta-feira em sete países – Estados Unidos (com preços entre 199 e 399 dólares), Alemanha, Austrália, Canadá, França, Japão e Reino Unido -, mas o fenômeno deve se espalhar rapidamente pelo planeta. "Estou aqui como turista, mas como no meu país só será lançado em dezembro é uma boa oportunidade. Serei um dos primeiros a ter o aparelho no Brasil!", destacou Ricardo, que passou três horas em uma fila na loja da Praça da Ópera de Paris.

As filas nos países europeus também contavam com usuários frustrados do BlackBerry, o aparelho rival do iPhone que deixou milhões de clientes sem conexão com a internet por quatro dias esta semana.


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