Três defensoras dos direitos humanos e da democracia, foram as ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz deste ano. Ellen Johnson (centro), liberiana, foi a primeira mulher a assumir a presidência de um país africano. Leymag Gbowee (à dir.), também da Libéria, foi reconhecida por sua luta para acabar com as guerras civis no país. A jornalista iemenita Tawakkol Karman (à esq.), por sua vez, representa o movimento de insurreição nos países árabes.

Outros laureados: o ganhador do Nobel de Medicina, o canadense Ralph Steinman (foto), não pôde ver a consagração de seu trabalho: faleceu três dias antes do anúncio. Ele receberia o prêmio ao lado do americano Bruce Beutler e do francês Jules Hoffmann por pesquisas no campo da infectologia. Um fato curioso aconteceu no Nobel de Física. Quando começaram a estudar a expansão do universo, os americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess queriam provar que ele se expande a velocidades cada vez menores. Descobriram, no entanto, o contrário.