O Brasil é dono do sétimo maior depósito genético vegetal do mundo. Na quinta-feira 28, anunciou que participará do primeiro banco internacional de sementes, apelidado de "Arca do Fim do Mundo" e inaugurado na terça-feira 26 na Noruega. Incrustado no gelo, ele foi construído para preservar sementes de espécies vegetais alimentícias no caso de o planeta ser atingido por uma guerra nuclear ou catástrofe natural. A sua temperatura é mantida a 18o negativos e, nessas condições, as sementes resistem por milênios. Esse banco, espécie de arca de Noé do gelo, deve contribuir para a preservação de cerca de 4,5 milhões de amostras de sementes. No Brasil, o Centro Nacional de Recursos Genéticos e a Empresa Brasileira de Agropecuária reiteraram que enviarão à Noruega sementes de 400 espécies.