Alta proteção

A empresa americana BrighTex se inspirou nos corpos que fritam nas areias da Califórnia para criar o Clarity Pro, um software capaz de calcular quantas horas uma pessoa pode tomar sol sem se queimar, nem adquirir rugas ou câncer de pele. O programa, ainda sem preço de lançamento, estima quantas horas de sol uma pessoa pode tomar na vida toda, dependendo do tipo e das condições de sua pele.

Planetinha frígido

73 cientistas localizaram, entre os cerca de 160 planetas já flagrados fora do Sistema Solar, o mais parecido com a Terra até hoje. Próximo ao centro da Via Láctea, na constelação de Sagitário, o novo OGLE-2005-BLG-390Lb tem massa cinco vezes maior que a da Terra e leva dez anos para rodear sua estrela, cinco vezes menor que o Sol. Com atmosfera semelhante à nossa, porém mais fria (-220o C), o planeta rochoso e congelado é um marco na busca de vida fora da Terra.

Cheia de charme

As alemãs Product Visionaires e Siemens criaram um celular futurista inspirado numa serpente, que se enrola no braço, pulso ou tornozelo. Equipado com tocador de músicas mp3, monitor cardíaco e fones sem fio bluetooth, o Snaked foi feito para as mulheres, mas ainda é um produto-conceito, sem previsão de chegar às lojas.

Siga o dinheiro

Usando um jogo popular na internet (www.wheresgeorge.com), que rastreia notas de US$ 1 nos EUA, cientistas americanos e alemães criaram um modelo matemático para calcular em quanto tempo um vírus letal se espalharia pelo mundo. No século XIV, a peste negra levou três anos para se alastrar pela Europa, à velocidade de dois quilômetros por dia. Agora, com aviões, trens e carros, os vírus, como o da gripe aviária, cruzariam o mundo em questão de dias. Para se ter idéia do perigo, basta seguir a trajetória das notas de dólar em território americano (foto).

Aquecedor

O ano 2005 foi o mais quente da história desde que começaram as medições, em 1890. Bateu 1998, até então o recordista. Em um século, o planeta ficou 0,8o C mais quente. O pior se viu nos últimos 30 anos, com o derretimento das geleiras do Ártico, da Sibéria e da Antártica, e o aumento da poluição nas cidades.

O preço da água

O ano 2005 terminou com perspectivas de avanços para a gestão da água no Estado de São Paulo. Após mais de uma década de debates, os deputados aprovaram o Projeto de Lei 676/00, que trata da cobrança pelo uso desse recurso natural. O novo instrumento deveria integrar as ferramentas do Sistema Estadual de Recursos Hídricos desde o início dos anos 1990, quando São Paulo foi o primeiro a instituir a gestão da água por bacias hidrográficas.

Os comitês de bacias (formados pelo Poder Público, sociedade civil organizada e consumidores) agora passam a ser os responsáveis pela aplicação dos recursos provenientes da cobrança nas regiões onde forem arrecadados. Criada para ser uma ferramenta de gestão integrada, a cobrança não pode se transformar em taxa ou imposto. Para que funcione como foi idealizada, é preciso que obedeça aos princípios do Sistema de Recursos Hídricos, de descentralização, participação e integração.

O produto da cobrança não poderá ser destinado aos cofres públicos. Sua aplicação é vinculada às prioridades, projetos e programas definidos pelos comitês. Para isso é preciso que sociedade civil e técnicos do setor participem dos comitês e façam bom uso desse modelo de gestão que pode melhorar a qualidade de nossos rios e mananciais.

Malu Ribeiro coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica www.rededasaguas.org.br