Eleições

A campanha eleitoral viceja nos campos partidários. Fora deles, a população espera algo novo, um projeto novo, capaz de colocar o País nos trilhos. Quem será o escolhido entre os escolhidos somente as urnas dirão. Que as prévias dentro dos partidos possam engajar no sentido de transformar o Brasil em uma grande nação, livre de fisiologismos e interesses partidários. Financiamento de campanha eleitoral é importante e democrático, mas que seja um dinheiro ético, capaz de mostrar planos e projetos sociais dos candidatos. Sem teatro e pirotecnia. “Começa o ano eleitoral” (ISTOÉ 1892).
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Mesmo faltando mais de nove meses para as eleições em outubro, vejo todos os dias vários políticos em plena campanha eleitoral. São pré-candidatos da direita e da esquerda, todos com o mesmo objetivo, saindo na frente e com aquela idéia fixa de levar vantagem em tudo. A cabeça do eleitor está confusa para a próxima eleição, com tanta lama saindo pelo ladrão na política. Nossos políticos deveriam entender que o povo não agüenta mais.
Turíbio Liberatto
São Caetano do Sul – SP

 
 
Geraldo Alckmin

Quero parabenizar ISTOÉ pela brilhante entrevista com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Pelas obras se conhece o administrador, e o que ele tem feito por São Paulo já o credencia para presidente da República. “Chuchu com pimenta” (ISTOÉ 1892).
José Dawton Carneiro Mendes
São Paulo – SP

Novamente a direita está à frente da candidatura para a Presidência da Republica, já que a esquerda desperdiçou da forma mais vil a oportunidade de mostrar uma nova maneira de governar o País. Esta entrevista concedida pelo governador de São Paulo é novamente o mesmo discurso dos candidatos da oposição nos quais eles mesmos começam a se digladiar diante da candidatura.
Fernanda Faustino Ribeiro
São Gonçalo – RJ

 
 
Política

O que esses políticos que se consideram semideuses acham daqueles que morrem nas longas filas dos hospitais do SUS? Dos mais de 30 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da miséria? O que acham de trabalhadores como eu que têm de trabalhar três mil dias como servidor público para receber o que eles receberam para tirar férias? “Farra muito bem paga” (ISTOÉ 1890).
João Aredes
Liberdade – MG

 
 
JK

Independentemente do presidente que temos ou teremos para governar o Brasil, nada mudará se não mudarmos primeiro os políticos que se dispõem a mudar o País, mas dão prioridade aos seus interesses. Quem governa o País não é somente o presidente, mas todo o Congresso e os governadores. Enquanto continuar os jogos de interesse dos políticos, o crescimento do País e a melhora da população brasileira infelizmente ficarão em segundo plano. Encontrar o equilíbrio em crescimento e tornar a economia estável é um desafio, mas se JK nos deixou um grão de esperança de um Brasil melhor é neste exemplo que nós e os políticos devemos nos firmar. “Por que o mito sobrevive” (ISTOÉ 1890).
Marcelo Frozza
Fraiburgo – SC

 
 
São Paulo

Como bom paulistano, parabenizo essa linda cidade chamada São Paulo, que acolhe tantas pessoas, sejam de qual for o Estado, a cidade ou o país. Que possui uma beleza única e cuja mistura de raças, religiões, etc. passa a ser a sua maior qualidade. “452 anos esta noite” (ISTOÉ 1892).
Felipe Lucchesi
São Paulo – SP

 
 
Desigualdade

Concordo plenamente com Jean Ziegler, relator da ONU, em relação à importância da alimentação para o combate da desigualdade social. A fome gera a violência, pois no mundo do capitalismo o dinheiro é o objeto que se faz uso para saciar desejos de importância vital como a fome. Sem ele ao alcance, “a fome produz o terrorismo”. Portanto, não entendo um país como o Brasil, que possui 848 milhões de hectares de superfície dos 600 milhões em mãos privadas, 360 milhões de hectares são aptos para a agricultura, dos quais só se cultivam 46 milhões. O resto é improdutivo! Infelizmente o Brasil esquece de investir em reforma agrária e em agricultura familiar e continua com a idéia de apenas modernizar para superar o mercado agrícola mundial. A idéia é equilibrar a balança e tentar reverter o quadro da injustiça, para que o cidadão brasileiro não use da arma terrorismo para tentar solucionar a incapacidade dos nossos governantes. “A fome produz o terrorismo” (ISTOÉ 1892).
Isabella Vilella
Belo Horizonte – MG

Itaipu

As denúncias do caixa 2 da Itaipu Binacional, publicadas na revista ISTOÉ, são graves e devem ser apuradas com rigor, pois a direção da Itaipu sempre acomodou interesses político-partidários nem sempre éticos. Os funcionários da empresa sempre denunciaram as mazelas que as diretorias promovem. Na última campanha salarial o sindicato da categoria em Foz do Iguaçu defendeu a moralidade e a ética na empresa, mas a farra continua. Não foi para isso que cheiramos muito gás lacrimogêneo e levamos muitas cacetadas nas lutas para enfrentar o autoritarismo da empresa. Há muito a ser desvendado na Itaipu Binacional. O “Poder paralelo” existe e conhecemos as suas conseqüências. Somente com transparência conseguiremos reverter a mácula que as acusações trazem para a empresa. A transparência que faltou até o momento na Itaipu será a única forma de enfrentar as graves denúncias. “Estado paralelo” (ISTOÉ 1891).
Flaldemir Sant´Anna de Abreu
Foz do Iguaçu – PR

 
 
Tevê digital

Foi didática e objetiva a matéria sobre tevê digital. Como sempre ISTOÉ antecipa nossos questionamentos e nos subsidia de informações para que possamos participar desse debate sem suposições ou achismos. Como complemento, sugiro uma matéria sobre o que muda para os telespectadores de antenas parabólicas. “Como escolher sua tevê” (ISTOÉ 1892).
Carlos Roberto da Silva
Campo Grande – MS

 
 
Pedagogia

Senti-me feliz ao ler a reportagem “Escola alto-astral” (ISTOÉ 1892), pois penso que educação é um tema que deve estar sempre presente nos meios de comunicação. Mais ainda, pois me interesso pelo tema e já conhecia um pouco da linha pedagógica do filósofo Rudolf Steiner. Não poderia deixar de divulgar a pedagogia logosófica, criada pelo pensador e humanista González Pecotche, que tem como um de seus pontos básicos destravar a mente da criança, que geralmente recebe doses elevadas de preconceitos e temores, levando-a a sentir-se mais livre para pensar e refletir sobre tudo o que se relaciona com a vida. A pedagogia logosófica é aplicada nos colégios que integram o sistema logosófico de educação, cuja missão é oferecer à infância e à juventude um amparo e um saber que favoreçam o desenvolvimento pleno de suas aptidões físicas, mentais, morais e espirituais, formando as bases de uma nova humanidade, mais consciente de sua responsabilidade frente à própria vida, à sociedade em que vive e ao mundo.
Adriano C. Machado Pereira
Belo Horizonte – MG

 
 
Doença rara

Tenho lido grandes reportagens de ISTOÉ, mas nenhuma me sensibilizou tanto quanto a matéria “Corpo de cristal”, edição 1890. Jamais poderia imaginar que houvesse um problema dessa proporção e dessa natureza. Sensibilizou ainda mais por se tratar de crianças, bebês, recém-nascidos. Alguns sofrendo desde o útero de sua mãe. É espantoso, num país tão religioso como o nosso, haver doenças desta natureza e, pior, incuráveis. Que fizeram essas criaturinhas de Deus, tão inocentes, para merecer tamanho sofrimento?
Flaviano Januário da Silva
Rio Brilhante – MS

Tenho 20 anos e sou portadora de osteogenesis imperfecta. Primeiramente gostaria de parabenizar o jornalista Ricardo Miranda e também a todos que, de alguma forma, contribuíram para que a matéria viesse realmente ser editada. É importante evidenciarmos que atos como esse ajudam a divulgar um pouco mais a OI e, quem sabe, de alguma forma, contribuem para que muitos portadores sem acesso ao pamidronato dissódico possam ser também beneficiados.
Bruna C. Clara
Ribeirão Preto – SP

 
 
TIME

Já superamos há tempos a famigerada guerra fria. No entanto, as lideranças americanas ainda são movidas pela doutrina Truman e torcem o nariz para favorecer os interesses das nações mais pobres, fixando seus olhos apenas no “destino manifesto” de seus umbigos. E olha que pertencemos ao rol de nações latino-americanas da esquerda política, relacionada às antigas “bruxas” comunistas. A forma viável e necessária de fazer combate a essa injusta conjuntura comercial é não somente continuar com a linha de atitude já alavancada pelo Brasil na OMC, contrariando frontalmente medidas que pisem os desejos progressistas nossos e do restante do mundo subdesenvolvido, mas também propagá-la para as demais nações pobres. Afinal, “uma andorinha sozinha não faz verão”. Caso aquelas estivessem bem unidas nessa batalha, os países ricos sentiriam pelo menos que, se não dão o braço a torcer, podem ser prejudicados. Lembrem-se as águias egocêntricas, por exemplo, às quais respondemos por considerável parcela de seu mercado consumidor, filão que lhes garante fabulosa ostentação. “A guerra agrícola” (ISTOÉ 1891).
Damerson Muriel Souza Vasconcelos
Campo Grande – MS