Há algum tempo o chocolate deixou de ser doce de criança. Assim como aconteceu com o vinho, o azeite, e recentemente o café, os brasileiros refinam seu paladar e aprendem a apreciar exemplos mais sofisticados do produto, em especial o chocolate amargo, antes desprezado pelo gosto nacional. O alto teor de cacau (acima de 60%) é regra entre os maiores chocolatiers do mundo. O chocolate ao leite (com apenas 25% de cacau), muito consumido no Brasil, não é tão apreciado em países como França e Bélgica, berços dos melhores chocolates. “Nosso paladar é influenciado pelos portugueses, e o doce português leva muito açúcar”, explica o connaisseur Filinto de Moraes, apaixonado por chocolates e sócio do chocolatier francês François Payard na abertura de suas lojas no Brasil. O chocolate amargo Payard (70% de cacau) é importado da Bélgica. Uma caixa com 12 unidades sai por R$ 25. Já o quilo chega a R$ 145. A brasileira Chocolat du Jour também possui fabricação artesanal. Seu chocolate Theobroma vem até com uma tábua especial para ser cortado em lascas. O preço da iguaria: R$ 348.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias