Direção da Foxconn vem ao Brasil para definir fabrica de telas para tablets

A primeira fabrica de touch screen para tablets do ocidente pode estar perto de ser criada no Brasil. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciou em Roma que a direção da Foxconn desembarca no País na segunda-feira para rodadas de audiências em Brasília. Hoje só existem fabricas do gênero em 4 países da Ásia: Japão, China, Coréia e Taiwan. "Será a primeira planta do ocidente", disse o ministro, após seminário do 16º Meeting Internacional. O projeto é três vezes maior do que o necessário para uma fábrica automotiva: estão previstos US$ 12 bilhões de investimentos que abarcam novos projetos tecnológicos da empresa no Brasil. Para conquistar a produção nacional, o governo desonerou em 36% para obter taxa de nacionalização de 20% no País. A meta é que em três anos o Brasil produza 80% dos componentes para tablets. Mercadante adiantou que seis estados estão disputando o investimento, em três regiões do País, sem dizer quais. 

 

Gentileza

Presidente da Câmara dos deputados da Itália descarta bilhetinho de assessor com tema "Battisti" em almoço em Roma com Marco Maia e Ricardo Tripolli

O presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Gianfranco Fini, livrou o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) de uma saia justa durante almoço em Roma na quinta-feira 6. Enquanto comiam peixe do mediterrâneo oferecido na sala de almoço de seu gabinete no parlamento italiano, um assessor do político italiano aproximou-se com um bilhetinho onde se lia apenas "Battisti". A resposta foi rápida como um gatilho: "Questo No", disse Fini, sem dar espaço para ao tema Cesare Battisti durante o encontro. Estavam presentes Maia, Tripoli e o deputado italiano Fabio Porta. "Foi uma delicadeza dele conosco", disse Tripoli. O encontro dos parlamentares foi negociado pelo embaixador italiano no Brasil, Gherardo la Francesca. Tripoli e Porta respondem pelas frentes parlamentares Brasil e Itália nos seus respectivos países.

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À imprensa italiana, Fini declarou: "Não é qualquer nuvem passageira que pode rachar a profundidade dessas relações". Entre empresários brasileiros presentes no seminário do 16º Meeting do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) na Confindustria, em Roma, a sensação geral era de que havia poucos empresários italianos no auditório e isso seria resultado da revolta dos italianos com caso do ex-integrante da extrema esquerda italiana asilado pela Justiça brasileira após ser condenado na Itália por quatro assassinatos. Em seu país de origem, Battisti é considerado um terrorista. "Tinha de ter ao menos o dobro de empresários italianos. Essa mancha nos deixou numa saia justa com os italianos. Foi um constrangimento", comentou um empresário brasileiro. Participaram do seminário os ministros da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Fernando Pimentel. Também discursaram os governadores da Bahia Jaques Wagner, de Goiás, Marconi Perillo, de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Sergipe, Marcelo Deda.
 

 

Musa italiana

Presidente da Confindustria da Itália encanta Mercadante e João Doria, que aproveita para alfinetar Paulo Skaf

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Emma Marcegaglia, presidente da Confindustria italiana fez sucesso no encerramento do seminário do 16º Meeting Internacional, em Roma. Primeiro, ela foi saudada no discurso do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, com quem já tem um encontro pré-marcado no Brasil no final do ano. "Gostei muito de conhecê-la. Ela me disse que vai ao Brasil no fim do ano, e combinamos de nos reunir", disse o ministro. A líder empresarial também retribuiu o gesto, citando Mercadante em seu pronunciamento. Ao final do encontro, o presidente do Lide, João Doria Jr, sugeriu publicamente, numa legítima alfinetada em pleno auditório, que houvesse uma troca de funções entre ela e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf: "Poderíamos mandá-la para o Brasil e enviar o Paulo Skaf para a Itália".


 


 

 

Rodou a baiana

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A cantora no Rock in Rio

Indignada com as críticas nas redes sociais após sua apresentação no Rock in Rio 4, Claudia Leitte rodou a baiana. Em seu blog, a cantora comparou as ofensas a ela a atitudes nazistas. “Não gostar de axé é normal! Anormal é achar-se superior porque conhece John Coltrane ou porque adora o Metallica. Procurem no Google a história de um ariano que se achava superior aos judeus…”, vociferou.
Na quinta-feira 29, a cantora falou à coluna:

Esperava essa reação no Rock In Rio?
Claudia Leitte – Era de se esperar críticas. Mas eu esperava carinho. Não fui pensando em nada negativo para o palco, mas em coisas boas. Não entro nas redes sociais desde o show. Não queria transformar o momento mágico ou ter dúvidas do que fiz e senti.
A que você atribui o que aconteceu nas redes sociais?
Claudia – Fico curiosa em entender… o mesmo som que faço é o mesmo som que Rihanna oferece, que Katy Perry oferece. É entretenimento, música para se divertir. Não entendo a razão de se manifestarem contra o que é brasileiro. Por que o que vem de fora é melhor? A gente se preparou muito. Ensaiamos não sei quantas horas para ficar tudo lindo. E aí, no momento dos artistas internacionais, os shows foram superfracos de luz e na forma como eles entraram no palco, na maneira como cantaram… Tudo bem, os artistas internacionais têm liberdade para fazer isso. Eles não se importam, vieram para se divertir, dão as costas para a gente.
Sentiu isso nos outros músicos brasileiros?
Claudia – Muitos ali tinham dúvida se iriam ou não agradar. A gente não tem que ter essa dúvida! A gente está em casa!. Ainda que não gostem de axé, têm que respeitar!

Traição, raiva e US$ 290 milhões

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Crise no casamento de Demi Moore e Ashton ­Kutcher. A história ganhou força após a americana Sara Leal afirmar ter dormido com o ator no dia em que ele completou seis anos de casado. Visivelmente mais magra, a atriz escreveu em seu Twitter: “Quando somos ofendidos por culpa de qualquer homem, é preciso estudar seus próprios fracassos. Então você vai esquecer sua raiva.” Se o divórcio se confirmar, eles dividirão uma fortuna de US$ 290 milhões.

BALAS
A história da vida de Hebe Camargo é disputada entre as editoras. As principais do País já entraram em contato com Claudio Pessutti, sobrinho e empresário da apresentadora, para convencê-la do projeto de uma biografia autorizada. Nada fechado até agora.

Alex, filho de Ronaldo, confidenciou a sua mãe, Michele Umezu, que a mulher do seu pai, Bia Antony, é como sua segunda mãe.


Mulher objeto

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Em Boston, onde mora, Gisele Bündchen pouco ligou e encarou como brincadeira, mas a nova campanha da marca Hope, que exibe seu corpo escultural, virou a polêmica da vez no Brasil. Alvo de denúncia da Secretaria de Políticas para a Mulher ao Conar (Conselho e Autorregulamentação Publicitária), os comerciais mostram a übermodel de vestido e depois de lingerie, ensinando como a mulher deve seduzir o marido na hora de dar uma má notícia. Após 11 reclamações, o órgão avaliou o conteúdo como sexista. “Foi uma surpresa. A Hope não é nada sexista”, reagiu Carlos Padula, diretor-comercial. A secretária de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves, diz que a propaganda passa a ideia de que a mulher é frágil:
O comercial não pode ser também interpretado como uma forma de a mulher manipular o homem?
Aparecida Gonçalves – Não tinha nem pensado nisso. Na minha opinião, o que a propaganda mostra é a mulher enquanto objeto. Só tem poder de negociação se estiver seminua ou fazendo dengo.
Mas Gisele Bündchen não é bem uma mulher frágil…
Nós temos uma função: defender as mulheres. Quando uma denúncia chega à diretoria, nós não podemos ignorar.
Esse tipo de polêmica não serve para divulgar ainda mais a propaganda?
Infelizmente, no Brasil, os casos de porta de delegacia e outros tantos que fazemos por aqui têm pouca divulgação.

Rehab com personal trainer

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Durante os 63 dias em que passou no Núcleo Integrado de Psiquiatria, no Rio, Vera Fisher não deixou de cuidar da forma física. Na clínica de desintoxicação, a atriz recebeu visitas diárias de um personal trainer. Durante duas horas – entre nove e 11 horas – ela se dedicava à malhação. Também tomava sol diariamente sentada numa cadeira no jardim interno da clínica. Vera recebeu alta na manhã da terça-feira 27 e no dia seguinte passeava no Rio ao lado do filho Gabriel (foto), do casamento com o ator Felipe Camargo.

Fila indiana

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Momentos antes de palestrar para 200 pessoas no 3º Fórum de Desenvolvimento Sustentável, o ex-presidente americano Bill Clinton teve o seu momento pop star. Ele passou meia hora no New York Yacht Club, em Nova York, cumprindo a função de tirar fotografias com 50 pessoas escolhidas pelo empresário Mario Garnero, organizador do evento. Os eleitos, entre eles o bilionário indiano Sant Chatwal, fizeram fila em uma sala reservada para ficar segundos ao lado do ex-presidente americano. Clinton apenas agradecia e sorria para as fotos.

Um banquinho e um violão

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Em outubro, João Gilberto começa a turnê que comemora seus 80 anos com mais uma exigência. Só entra no palco se sentar em um banquinho feito só para ele. Foi presente de Toshihiko Usami, seu coordenador de palco, durante um show em Tóquio, em 2003. O móvel fica sob os cuidados de Usami em seu escritório no Japão. Ninguém pode tocar no banco, que já foi despachado para o Brasil.

 

Colaboraram Bruna Narcizo e Ana Cora Lima


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