ISTOÉ nasceu em 1976, 30 anos atrás.

Enfrentou os dias difíceis da ditadura militar, mas contava com um mercado vitaminado pelo “milagre” econômico, que fez o País crescer, lembremos, a quase 10% ao ano.

De lá para cá consolidamos a revista, que foi ganhando a confiança, o respeito e a credibilidade dos leitores. Esse trabalho foi feito pelos três Diretores de Redação (três em 30 anos) que comandaram os trabalhos: primeiro Mino Carta, depois Tão Gomes Pinto e, de 12 anos para cá, Hélio Campos Mello.

Agora Hélio nos deixa. Tem planos editoriais próprios que vai tocar pessoalmente. Lamentamos muito perder um jornalista competente, de raro talento para elaborar pautas equilibradas, de leitura amena e que ao mesmo tempo sejam transcendentes e repercutam.

Nos 12 anos da fase Hélio, a revista aprimorou sua ligação com a realidade do País e acompanhou sua evolução na procura de soluções brasileiras para os problemas brasileiros. A revista e Hélio vibraram com mudanças sociais que se vislumbravam; porém, depois, ficamos todos frustrados pela inoperância da máquina do poder.

Mas a esperança não esmorece. O Brasil precisa
de soluções concretas. A revista ISTOÉ está aqui para continuar trabalhando, como na fase Hélio, agora sob
o comando do Diretor Editorial Carlos José Marques,
para ajudar a construir a grande nação que os
brasileiros merecem.