Novos mercados

Foi com grande satisfação e orgulho que li a reportagem de capa “As viagens do presidente” (ISTOÉ 1784). Espero que muitos tenham lido e admitido que o nosso presidente tem feito muito pela imagem do País desde a sua posse. Fico feliz que os resultados dessa gestão estejam sendo divulgados e amplamente defendidos por diversos segmentos da sociedade, tais como o empresariado, economistas, jornalistas, políticos, etc. E fico mais feliz ainda porque foi esse homem monoglota, torneiro mecânico, que escolhi para ser o presidente do meu país; para mostrar ao mundo lá fora que não somos um paisinho subordinado aos sangue-sugas dos poderosos países ricos. Temos opiniões, um país enorme com um povo maravilhoso e devemos ser respeitados, exatamente como Lula está fazendo. Parabéns, presidente!
Márcia Cristina Abreu de Paula
Belo Horizonte – MG

A reportagem, mais uma vez, deixa clara a posição de que o presidente não mudou. Seu interesse continua sendo o Brasil soberano e sua simplicidade é uma característica que não vão conseguir abalar. 2004 marcará certamente o nascimento do que hoje ele planta em todo o mundo, principalmente no campo macroeconômico. Em 2005 estaremos colhendo com fartura e relativa paz a semente que foi lançada. Parabéns ao repórter e à equipe.
John Land Carth
Brasília – DF

Laudo

Com a exclusão dos exames psiquiátricos e psicológicos, como ficam os casos dos presidiários que realmente apresentam alteração de comportamento decorrente de um distúrbio psíquico? Sou psiquiatra e psicanalista, e fui diretor de um hospital de custódia em Natal (RN) por quatro anos. Vi o quanto é importante distinguir na transgressão de um presidiário o que é resultado do sintoma psíquico e o que se limita à infração da norma de comportamento. E, ao meu ver, só através de um adequado e qualificado exame médico-psicológico é possível perceber essa diferença. Excluir esse exame é nivelar de modo indiferenciado todos os presidiários. Para mim, trata-se de uma resolução que deixa de avaliar e considerar todo o avanço técnico científico que a psiquiatria e a psicologia conseguiram desde o final do século XIX. Com essa medida, voltamos no tempo e para pior!.. Diga-se de passagem, o exame psiquiátrico e psicológico deve servir para iluminar o que não se percebe tão-somente por meio de um julgamento disciplinar, por mais legal que ele seja. É ocioso dizer que o campo psiquiátrico-psicológico não deve ter ingerência autoritária sobre o campo jurídico, devendo apenas complementá-lo para o bem da cidadania. Assim sendo, o texto constitucional é preservado e respeitado, e não, ao contrário, como indica o artigo “É para valer. O laudo acabou” (ISTOÉ 1784).
Arnaldo R. Bezerra Filho
Natal – RN

Bingo

Parabéns a ISTOÉ pela maneira esclarecedora e realista com que tratou o tema na reportagem “Regulamentar é preciso” (ISTOÉ 1783). Queria aproveitar para expressar a minha total vontade e dedicação política para defender a manutenção dos bingos em Curitiba. O Paraná é o único Estado da federação que não permite o pleno funcionamento das casas de bingo por único e exclusivo capricho do governador. Mas graças à Lei Camargo, que é de minha autoria, o município de Curitiba terá condições de permitir o funcionamento das casas de bingo por ser ela baseada na legislação federal que permite a cobrança de impostos, o ISQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza). Fui eleito para lutar por mais empregos para a população e mais renda e tributo para o município e é exatamente isso que estou fazendo. Sem contar que o esporte amador e a construção de casas populares são os maiores beneficiados por esta taxação. O Estado do Paraná não pode ser comandado por atitudes intempestivas e intransigentes de nosso governador. Quem perde é toda a população que ele prometeu defender.
Vereador Fabio Camargo
Vice-presidente da Câmara Municipal de Curitiba
Curitiba – PR

Parabéns pela reportagem de capa que abordou a necessidade
de regulamentação dos bingos no Brasil. A questão, que estava adormecida, parece que agora começa a ser priorizada pelo governo. Nossa entidade, como representante dos trabalhadores da área de turismo e hospitalidade, abrangendo os empregados das casas de diversões e, portanto, toda a mão-de-obra que atua nos bingos,
apóia a regulamentação, especialmente pelo grande potencial
desses estabelecimentos para geração de empregos, renda e divisas
para o País. Nesse sentido, já oferecemos sugestões importantes e participamos de debates com o grupo de trabalho interministerial
criado pelo presidente Lula e chefiado pela Casa Civil, que concluirá
por um projeto de lei acerca do assunto. Considerando a meta do governo federal de gerar dez milhões de empregos, nada mais coerente do que assegurar os 120 mil empregos diretos já gerados pelos bingos, assim como não se pode dispensar a possibilidade de geração de novos 400 mil postos de trabalho.
Moacyr Roberto Tesch Auersvald
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh
Brasília – DF

A matéria praticamente ignora o grande problema dos bingos, que é o vício que acomete considerável parcela dos frequentadores e cujo prejuízo financeiro atinge não só a eles, mas também seus familiares e amigos. E isso é muito, mas muito mais expressivo do que os tão propalados 120 mil empregos gerados pelo setor. Aliás, a regulamentação deverá prever que os frequentadores sejam devidamente alertados sobre os riscos do vício através de advertências afixadas nas próprias instalações onde funcionar o jogo, a exemplo do que já acontece com os maços de cigarro e as garrafas de bebidas alcoólicas.
Eliana D’Agostini
Extrema – MG

Férias no Brasil

Como assinante da revista ISTOÉ, considero esta publicação uma importante referência como fonte de informações que norteiam nossa vida de parlamentar e cidadão envolvido com os rumos de nosso país. Através dos anos, ISTOÉ escreve a história do País acompanhando os acontecimentos e levando à população os fatos mais importantes do Brasil e do mundo, primando sempre pela imparcialidade, riqueza de informação textual e visual, com extrema qualidade e senso de responsabilidade com os leitores. Os serviços prestados à população brasileira por este veículo são inestimáveis, principalmente aos olhos de quem há anos acompanha sua trajetória, cheia de contribuições de suma importância para a manutenção da democracia e da liberdade de expressão. Temos, portanto, um profundo respeito por todos aqueles que compõem a equipe da revista ISTOÉ, na certeza de que são pessoas com apurado senso crítico e capacidade de realizações com propósitos nobres e fundamentais para a sociedade. Por isso, muito nos orgulhou ao lermos o caderno especial “Férias no Brasil”, encartado na edição de 3 de dezembro da revista ISTOÉ 1783, que contemplou o Espírito Santo com a divulgação de nossas potencialidades turísticas, oferecendo ao nosso Estado a ampla cobertura e a visibilidade nacional alcançada por esta estimada revista. Venho, portanto, informar com satisfação que, num gesto de agradecimento, encaminhamos ao plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo um voto de congratulações para a revista ISTOÉ, no intuito de enaltecer o gesto profissional que levou a todos os brasileiros uma pequena mostra dos recantos naturais e culturais que tanto orgulham o povo capixaba. Em nome do Espírito Santo, agradeço pela atenção dedicada ao nosso povo.
Marcelo Santos
Deputado estadual (PTB-ES)
Vitória – ES

Liderança

A condição de vice-líder do governo, recentemente assumida por indicação do líder Aloizio Mercadante, que regimentalmente consulta a Presidência da República, não se tratou de mero jogo político ou decisão de cunho passional contra este ou aquele senador da oposição. Identifica-se o reconhecimento de mérito da minha atuação parlamentar no Senado. A conotação impressa pela coluna Fax Brasília “Tudo por Jorge Bornhausen” (ISTOÉ 1783), que insinua estar o Palácio do Planalto articulando para que eu ocupe a liderança do PT como uma estratégia de contra-ataque ao senador Jorge Bornhausen, isto é, no mínimo, desrespeitoso, tendo em vista que a minha trajetória partidária, os dois mandatos de deputada estadual pelo PT de Santa Catarina, uma votação histórica ao Senado de mais de um milhão de votos e este primeiro ano de mandato federal me credenciam, sem dúvida, à disputa do papel de líder. O debate sobre a sucessão do nosso líder Tião Viana ainda não foi aberto, mas não deixarei de cumprir tal papel a qualquer momento, se eu for convocada para tal empreitada. Cumpro, com determinação e sensibilidade, as orientações do meu partido. Fidelidade partidária, por sinal, é uma das marcas mais importantes da história do PT.
Senadora Ideli Salvatti (PT/SC)
Brasília – DF

Ecologia

Recebi as sementes de mogno com a revista “Pirataria ecológica” (ISTOÉ 1773). Mesmo sem acreditar, resolvi plantar conforme a orientação enviada. Para minha alegria uma semente brotou e a mudinha já tem quatro folhas. Vou transferir para um recipiente maior e no começo do inverno vou plantar num terreno arenoso, na borda da mata galeria do Arroio Lami, onde tenho uma chácara .
Irani Schonhofen Garcia
Porto Alegre – RS

A distribuição de sementes foi uma idéia elogiável. Meus parabéns! Olha só a mudinha ao lado.
José Eduardo Thomas
São Paulo – SP

Correção

Ao contrário do publicado na reportagem “Abracadabra”
(ISTOÉ 1784), o livro de Ana Maria Machado, publicado pela
Ática, chama-se Tapete mágico.