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Durante uma semana, em novembro de 2010, os cartéis do tráfico promoveram o terror no Rio de Janeiro: 105 veículos foram incendiados e 51 pessoas morreram, entre bandidos, policiais e vítimas inocentes. A resposta do poder público foi surpreendente. Com o auxílio de blindados das Forças Armadas, a polícia tomou o gigantesco Complexo do Alemão, um conjunto de morros e favelas da zona norte do Rio, tido como o inexpugnável quartel-general dos traficantes (fotos). Muitos cariocas acordaram mais cedo naquele domingo, 28 de novembro de 2010, para testemunhar (mesmo a distância, pela tevê), a retomada daquele território, algo que para muitos seria impossível. A própria polícia anunciou com estardalhaço o dia que invadiria o complexo e libertaria os moradores que viviam sob o jugo das facções criminosas. A senha para o início da ocupação foi o voo rasante de um helicóptero sobre a favela, pontualmente às 8 horas. Perto de três mil homens, das tropas estaduais e federais, invadiram o complexo sem ferir nem matar ninguém. Uma bandeira nacional foi hasteada no alto do morro e, nos dias que se seguiram, foi contabilizada a impressionante quantidade de 40 toneladas de drogas apreendidas. Desde então, soldados do Exército ocupam o local. ISTOÉ demonstrou que a ação representou a consolidação de uma política de segurança pública que o Rio de Janeiro aguardava havia mais de 30 anos. 

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