chamada.jpg

 

A Copa do Mundo de 1994 escreveu na história, entre outros, dois capítulos impossíveis de ser esque­cidos. Primeiramente, o torneio, disputado no calor escaldante dos Estados Unidos, marcou o fim do jejum de títulos do País – o tri em 1970, até então, fora o último Mundial conquistado. Foi nesse campeonato, ainda, que a Seleção revelou ao mundo uma fórmula vencedora que caminhava na direção contrária à que ela havia trilhado em suas outras três conquistas (1958, 1962 e 1970). O esquema tático pragmático imposto pelo técnico Carlos Alberto Parreira, no qual a liberdade e a criatividade dos craques brasileiros foram tolhidas em nome de uma forte marcação, liderada pelo capitão Dunga (foto), só não deu sono nos torcedores porque o atacante Romário era como a criança rebelde que se recusava a brincar no playground com os colegas. O camisa 11 foi a personificação da tradição brasileira de praticar futebol: irreverente e talentoso. Seus cinco gols levaram o Brasil para a grande final – a primeira a ser decidida em cobranças de pênaltis – contra a Itália. Romário, que anotou a sua cobrança, foi catapultado para o hall de gênios desse esporte. Mas Roberto Baggio, o camisa 10 da Azzura, também escreveu seu nome na história: foi ele quem chutou para fora o último pênalti da Itália e deu ao Brasil o tetracampeonato. Todo o roteiro do jogo, a emoção eletrizante dos pênaltis e a estrela de Romário foram narrados por ISTOÉ.

img.jpg

 

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias